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Angola gastou mais de 3 mil milhões para reabilitar rede ferroviária


A reabilitação da rede ferroviária angolana, destruída pela guerra civil, custou, entre 2005 e 2015, mais de três mil milhões de euros, disse o ministro dos Transportes de Angola, Augusto da Silva Tomás.

O ministro falava no Luau, onde foi inaugurado o troço final do Caminho de Ferro de Benguela (CFB) na província do Moxico, representando o regresso, 32 anos depois, da ligação de comboio entre o Atlântico (Lobito) e o interior de Angola, num percurso de 1.344 quilómetros.

"Muitas vezes, e nem sempre de boa-fé, alguns perguntam onde é que vai o nosso dinheiro. Pois bem, a resposta está aí. Parte da reposta está aqui no Luau, na extensão do Caminho de Ferro de Benguela", ironizou Augusto da Silva Tomás.

A reabilitação das três linhas nacionais edificadas durante o período colonial - além do CFB também o Caminho de Ferro de Luanda e o Caminho de Ferro de Moçâmedes -, envolveu um investimento público de 3,5 mil milhões de dólares (três mil milhões de euros) em 2.612 quilómetros de rede e na construção de raiz de 151 estações ferroviárias.

Toda a rede ferroviária nacional, reabilitada sobretudo por empresas chinesas, foi utilizada para a passagem de uma linha própria de fibra ótica, tendo sido ainda adquiridas 42 locomotivas, 248 carruagens de várias tipologias e 263 vagões, acrescentou o ministro Augusto Tomás.

De acordo com o governante, a nova infraestrutura ferroviária angolana tem agora condições para "alavancar do desenvolvimento económico e humano" do país, mas também de "promover a coesão nacional", após um "trabalho colossal".

"Já houve em Angola um tempo de guerra, hoje vivemos em paz. Já houve em Angola um tempo de destruição, hoje vivemos um tempo de construção", apontou.

Na cerimónia no Luau, em que foi enfatizado o "dia histórico" do regresso do comboio, além do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, igualmente os chefes de Estado da República Democrática do Congo (RDCongo), Joseph Kabila, e da Zâmbia, Edgar Chagwa Lungu.

Os dois países, que fazem fronteira nesta região com Angola, têm na reabilitada ligação uma forma de exportar por via marítima - através do CFB e do porto do Lobito - os minérios extraídos nas regiões de Katanga (RDCongo) e Copperbelt (Zâmbia), com a interligação futura das três redes ferroviárias.

Só a reabilitação da linha do CFB, agora totalmente concluída, custou quase 1,9 mil milhões de dólares, cruzando quatro províncias angolanas e uma área com sete milhões de habitantes.

O sistema ferroviário angolano está alicerçado nos portos de Luanda, Lobito e Namibe, criando desta forma uma rede intermodal para servir também o transporte de mercadorias.

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