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José Maria Neves apela a parceria público-privada para a economia marítima


O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, afirmou no Mindelo que o desenvolvimento da economia marítima requer uma "forte parceria" entre o sector público e o privado, este último entendido como um dos "motores de crescimento" e da competitividade da economia.

José Maria Neves foi ao Mindelo inaugurar o novo cais da Enacol, totalmente reabilitado, e explicou que só com o entendimento entre os sectores público e privado, através de parcerias, será possível fazer do domínio da economia marítima um dos "fatores-chave" na criação de riqueza e geração de empregos.

É claro que esse desenvolvimento, di-lo o chefe do Governo, exige também "fortes investimentos" na capacitação institucional e dos recursos humanos, mas lembrou que, a nível institucional, estão a ser tomadas as "medidas necessárias".

Na presença dos ministros Antero Veiga e Sara Lopes, e do presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, de entre outros responsáveis locais, o primeiro-ministro lembrou que há que dar espaço ao sector privado para que este se transforme "efectivamente" no "motor da economia".

"O caminho para o 'cluster' do mar tem muitos quilómetros", assinalou, lembrando que os passos estão a ser dados e que a ilha de São Vicente, a Ilha do Mar como a ela se referiu José Maria Neves, é o "pilar essencial" nesta esfera.

Referindo-se em concreto às obras de reabilitação do cais da Enacol, o primeiro-ministro qualificou-as de "referência para o sector privado" e incentivou a classe privada a seguir o mesmo caminho para se possa aproveitar, sintetizou, todas as potencialidades que o mar oferece.

Aproveitou a ocasião para pedir às duas petrolíferas, Enacol e Vivo Energia, para, juntamente com o Governo, continuarem a pensar na estruturação da empresa de logística, e concluiu o seu discurso com um desafio aos empresários privados, no domínio da marinha mercante, para se reunirem numa parceria privado-privado para a criação de uma segunda grande empresa no domínio dos transportes marítimos.

O novo cais e terminal petrolífero da Enacol, o primeiro construído de raiz em Cabo Verde, custou aos cofres da empresa cerca de 200 mil contos e foi construído no prazo de um ano.

Permitiu passar dos anteriores 800 metros quadrados de cais para uma área actual de 4.400 metros quadrados, incluindo a área anteriormente ocupada pelo mar e conhecida vulgarmente por Caizim.

Segundo o director-geral da Enacol, Carlitos Fortes, com a obra recuperou-se um "importante espaço" da cidade do Mindelo, melhorando a saída das águas pluviais, ao mesmo tempo que se resolveu, concluiu, um "problema de saúde pública" que representava a zona do Caizim.


 



Data: 2015-03-19

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