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Governo de Moçambique rubrica contratos de porto e linha férrea a construir pela Mota-Engil

O Governo moçambicano e a Thai Moçambique Logistics assinaram adendas ao contrato de concessão do porto e da ferrovia de Macuze, a construir no centro do país e em que participa a portuguesa Mota-Engil, anunciou fonte oficial.

A assinatura decorreu no local onde vai ser criado o porto de águas profundas de Macuze, 35 quilómetros a norte de Quelimane, capital da província central da Zambézia.

A linha férrea Moatize-Macuse, com uma extensão inicial prevista de 500 quilómetros, foi concebida para permitir o escoamento de carvão a partir das minas na província de Tete, interior do país.

Em agosto, a empresa concessionária anunciou uma extensão de 120 quilómetros, por proposta de empresas mineiras e bancos que financiam o projeto, para permitir que a linha chegue também à região de Chitima.

Na altura, o presidente da Thai Moçambique Logistics, Abdul Carimo, referiu que, com a revisão do projeto, estão criadas as condições para o início da obra em 2018.

O porto de Águas Profundas de Macuse terá capacidade para receber navios de grande calado que vão transportar principalmente carvão mineral extraído da província de Tete e servir países vizinhos de Moçambique sem acesso direto ao mar.

A obra de quase 2,40 mil milhões de dólares será executada por um consórcio em que participam a construtora China Machinery Engineering e a Mota-Engil, prevendo-se que esteja finalizada em 2021.

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