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Cientistas descobriram corais mais resilientes às alterações climáticas


No Havaí, existem corais que são mais resilientes às alterações climáticas: resistem ao aumento da temperatura da água em 2.ºC e à sua acidificação. Os resultados são apresentados num estudo, que foi conduzido durante 22 meses por investigadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos.

Para a investigação, o grupo replicou as condições atuais e futuras para o oceano em quatro tanques com água, um com o ambiente atual do oceano, um com água mais ácida, outro com água mais quente e outro com água mais quente e mais ácida. Foi então analisada a reação das três espécies mais comuns de corais havaianos, Montipora capitata, Porites lobata e Porites compressa, em relação a onze características, como a cor, a biomassa, a fotossíntese e a calcificação.

Os corais do género Porites foram os que demonstraram melhor sobrevivência às condições previstas para o oceano – uma taxa de 71% para Porites compressa e 56% para a Porites lobata. Já a espécie Montipora capitata teve mais dificuldades, tendo apenas uma taxa de 46% sobrevivido às condições previstas para o futuro – as restantes branquearam.

“Como os corais Porites são omnipresentes em todos os oceanos do mundo e frequentemente grandes construtores de recifes de coral, a a persistência deste género resiliente oferece esperança para o futuro funcionamento do ecossistema de recifes a nível global”, afirmam os autores.

Como refere a investigadora Rowan McLachlan, “os resultados dão alguma esperança, mas a mortalidade de aproximadamente 50% que vimos em algumas espécies neste estudo não é pouca coisa”. Contudo, como explica, “na ausência de stressores locais, como a poluição por nutrientes, a pesca excessiva, a pesca de arrasto, danos físicos do turismo, etc., pelo menos metade dos recifes de coral havaianos será capaz de sobreviver e persistir até 22 meses de exposição ao aquecimento e à acidificação dos oceanos. Se pudermos mitigar as alterações climáticas e nos mantivermos dentro das metas do Acordo de Paris, os recifes de coral persistirão de alguma forma, embora com abundância e diversidade genotípica reduzidas”, conclui.

O artigo foi publicado na revista científica Nature.

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Data: 2022-05-28

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