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Guerra e seca afectam transporte marítimo global


O transporte internacional de contentores enfrenta turbulências: baixo nível da água no Canal do Panamá e ataques de milícias houthis no Mar Vermelho obrigam navios a longos desvios e encarecem os fretes.

No último dia 12 de fevereiro, rebeldes houthis atingiram um navio grego no Mar Vermelho que transportava milho do Brasil para o Irã. Parece ter se tratado de um engano, pois o Irã é um aliado dessa milícia iemenita, mas o ataque ilustra bem a situação atual do transporte marítimo global.

O que não falta são restrições e obstruções que afetam enormemente o comércio global. O transporte aquaviário, responsável por mais de 80% do volume global de mercadorias, sofre não apenas com os efeitos de conflitos armados, mas também com a pirataria nas águas da Ásia e da África e os baixos níveis de água.

Duas das três vias artificiais mais importantes do mundo não estão totalmente navegáveis no momento: o Canal de Suez, no Oriente Médio, por motivos de segurança, e o Canal do Panamá, na América Central, devido aos níveis de água permanentemente baixos.

Ambas são atalhos importantes nas rotas internacionais do transporte aquaviário por tornarem desnecessária a passagem ao redor dos extremos sul da África e da América do Sul, o Cabo Horn e o Cabo da Boa Esperança.

A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) abordou as atuais restrições no transporte marítimo na quinta-feira passada (21/02), em Genebra. As transportadoras de carga por vezes precisam fazer longos desvios para evitar ataques ou para ter água suficiente sob a quilha. Isso aumenta os custos de frete e o impacto ambiental das emissões dos navios.

As alterações nas rotas e os prolongamentos dos tempos de viagem estão desorganizando muitos planos de distribuição: contêineres estão chegando mais tarde do que o previsto, criando assim problemas para as operadoras portuárias, que costumam organizar e planejar suas capacidades com meses de antecedência. Como resultado, os navios precisam esperar mais para entrar nos portos, e as entregas para os clientes atrasam.

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Data: 2024-02-28

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