ANGOLA

Corredor do Lobito garante crédito para 30% de iniciativas de mulheres

O Governo angolano está, neste momento, a desenvolver uma iniciativa que tem por objectivo dinamizar a concessão de crédito às Micro, Pequenas e Médias Empresas nacionais, com a perspectiva de 30 por cento vir a beneficiar projectos executados por mulheres.

O dado foi avançado na cidade do Lobito, província de Benguela, pelo secretário de Estado para o Investimento Público.

Ivan Marques dos Santos foi à cidade do Lobito, na província de Benguela, onde orientou o "Workshop” sobre a elaboração do Plano Director do Corredor do Lobito.

O encontro de cunho informativo e consulta pública visou à constituição dos termos de referência para um melhor enquadramento das empresas interessadas em concorrer na exploração do Corredor do Lobito.

"O espírito dos workshops é sempre de colher informações. Então, discutimos e aprendemos uns com os outros. As políticas a executar ainda não conseguimos concluir, mas já sentimos alguma necessidade e alguma inquietação do próprio sector privado presente na cidade do Lobito”, disse.

De acordo com o secretário de Estado, o próprio projecto vai trazer dentro das abordagens a facilitação e o dinamismo na melhoria do ambiente do negócio e isto é muito importante. No entanto, ficou definido que sem a melhoria do ambiente de negócio, sem a facilitação e criação das empresas haverá dificuldades de implementação dos projectos concebidos.

De acordo com Ivan dos Santos, outra componente importante éa do mecanismo que se criou dentro do projecto para facilitar as micro, pequenas e médias empresas a concorrerem ao financiamento para instalação ao longo do Corredor do Lobito.

O secretário de Estado para o Investimento Público ressaltou, por outro lado, que está em curso a iniciativa de dinamizar mais crédito para facilitar pelo menos 250 concessões de crédito para as micro, pequenas e médias empresas, dos quais 76 são para as mulheres.

"É este impacto que nós queremos, de dar maior dinamismo ao sector privado, principalmente para as mulheres”, disse.

O acordo do projecto foi assinado em 26 de Junho do ano passado (2023). Entrou em efectividade agora a 10 de Janeiro desse ano (2024). O cronograma está dentro dos marcos definidos.

"Estamos a correr com o cronograma estabelecido pelo Banco Mundial, mas em termos de infra-estrutura esperamos implementar a partir de 2025”, afirmou.

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