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Presidente da Federação das Câmaras defende um Conselho Nacional do associativismo luso-brasileiro


 “A cada dia que passa temos mais brasileiros que se tornam luso-brasileiros, e temos aí um desafio que é oportunidade para construirmos uma comunidade cada vez mais plural e ao mesmo tempo mais participativa”.

O Encontro Nacional do Associativismo Luso-Brasileiro, realizado em Fortaleza, contou com a participação de sete Câmaras de Comércio Portuguesas no Brasil. Ao Mundo Lusíada, o presidente da Federação das Câmaras Portuguesas, Carlos Lopes, fez um balanço sobre a participação no encontro e pontos mais importantes.

“Embora temos que concordar que dinheiro é necessário e apoios são necessários, mas o mais importante de tudo é a conciliação entre as pessoas e entre as entidades. E quando falo de conciliação não estou a falar de guerras entre as entidades, estou a falar de alinhamento de propósito entre as entidades. E ficou claro aqui nestes dois dias que embora algumas associações tenham vida própria e tenham reconhecimento e notoriedade nos seus territórios, isso não é igualmente alcançado por todas as entidades em todos os territórios”.

Segundo Carlos Lopes, o encontro foi uma oportunidade para entender o que se pode mudar, e quais as formas para atrair novos associados. “E, esta é uma conclusão evidente depois do primeiro painel da manhã, que nós precisamos ter representatividade também política, não só no Congresso Nacional no Brasil como em Portugal, e ao mesmo tempo, talvez passe por termos um Conselho Nacional do associativismo luso-brasileiro”, referiu.

Para o presidente da FCPCB, a iniciativa teria uma mesa permanente para discutir projetos futuros, dificuldades momentâneas e resoluções em conjunto para problemas que na maior parte das vezes são comuns, defendeu. “É uma dificuldade histórica que vivemos no associativismo luso-brasileiro, que tem a ver com a vaidade e com os erros, que me parece que neste congresso já se começou a ver esbatida essa dificuldade, o que não significa que possa voltar a acontecer no futuro. O coletivo é sempre muito mais importante e decisivo do que o individual”.

Um novo encontro já está marcado para 2026 e acontecerá no estado de Minas Gerais, sugestão bem recebida pelos presentes.

Para Carlos Lopes, o encontro em Fortaleza permitiu conhecer realidades “que eu não conhecia” contou. “Estamos aqui hoje com sete Câmaras Portuguesas, e nós temos 50 entidades, somos uma gota de água no oceano, as outras são entidades com outros tipos de fins. Mas que no final do dia se tocam em dois aspectos essenciais, primeiro é que em todas as entidades são pessoas que lá estão, em segundo lugar, aquilo que nos une não é apenas a língua portuguesa, a língua é uma ferramenta que nos facilita a comunicação, é a cultura o verdadeiro fermento que nos aqui traz. E juntos vamos sempre conseguir melhores soluções para as dificuldades que de modo geral são soluções comuns para todos nós”.

A próxima edição do Encontro deve acontecer em Cachoeira do Campo, município de Ouro Preto. “Nós temos uma raiz profunda em Ouro Preto, e quando digo nós estou a falar da cultura luso-brasileira, que nada melhor do que um lugar onde se respira a história dos dois territórios para nós podermos discutir temas tão importantes para hoje, e seguramente mais importantes para o futuro, lembrando que hoje nascem mais portugueses nos Consulados um pouco por todo o mundo do que em Portugal. A cada dia temos mais brasileiros que se tornam luso-brasileiros, e temos aí um desafio que é oportunidade para construirmos uma comunidade cada vez mais plural e ao mesmo tempo mais participativa”.

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Data: 2025-03-27

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