ONU traça rotas para levar a economia verde para os mares
O estudo “Green Economy in a Blue World” (economia verde num mundo azul) conclui que a saúde ecológica e a produtividade económica dos ecossistemas marinhos e costeiros - em declínio no mundo por causa da exploração insustentável - podem fornecer as bases para a nova economia, na qual há geração de energia renovável, ecoturismo, pesca e transportes sustentáveis.
A quantidade de nitrogênio que chega aos oceanos aumentou três vezes em relação aos níveis pré-industriais. O número pode crescer 2,7 vezes até 2050 se não houver mudanças na economia. Somente o uso sustentável de fertilizantes e de outros nutrientes para agricultura já ajudaria a reduzir os custos gerados pela poluição marinha. No caso da União Europeia, a economia seria de 80 bilhões de euros por ano.
Estima-se que 30% dos estoques de peixes do mundo estão sendo pescados numa velocidade maior do que eles conseguem se reproduzir. E que a exploração de metade dos peixes já está esgotada. A FAO e o Banco Mundial afirmam que a economia global pode ganhar até 50 bilhões de dólares anuais restaurando populações de peixes e reduzindo a capacidade de pesca a um nível ideal.
A exploração sustentável dos oceanos será um dos temas da Rio +20, daqui a cinco meses. O relatório pretender trazer para o Rio de Janeiro propostas de como garantir a economia verde no mar. O relatório examina, ainda, a situação dos pequenos Estados insulares, e indica caminhos para que eles reduzam sua vulnerabilidade ao aquecimento global.
Cerca de 40% da população global vive a cem quilômetros da costa. Os ecossistemas marinhos do mundo (chamado de mundo azul no relatório) fornecem abrigo, alimentação e meios de subsistência para milhões de pessoas. Mas os impactos da atividade humana começam a cobrar seu pedágio, diminuindo a produtividade de oceanos no mundo. Cerca de 20% dos manguezais foram destruídos e mais de 60% dos recifes tropicais estão sob ameaças imediata e direta.
- A vasta gama de serviços do ecossistema, incluindo a segurança alimentar e a regulação do clima, fornecidos por ambientes marinhos e costeiros, estão hoje sob pressão sem precedentes - disse o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner. - Intensificar os investimentos verdes em recursos marinhos e costeiros reforçando a cooperação internacional na gestão destes ecossistemas transfronteiriços são essenciais para uma transição para baixo carbono.
A aquicultura, o setor de produção de alimentos que cresce mais rapidamente, está criando novos empregos e oportunidades comerciais. Mas, quando mal planejada, pode aumentar a pressão sobre os ecossistemas. A adoção de tecnologias verdes e investimentos em baixo uso de combustíveis fósseis reduziriam drasticamente a pegada de carbono do setor. O relatório defende, ainda, o fortalecimento de agências regionais e nacionais de pesca, bem como de associações comerciais de pesca e de cooperativas.
Data: 2012-04-01
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