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Superporto do Açu inicia operações no segundo semestre de 2013


A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, prepara para 2013 o início das operações do Superporto do Açu, complexo portuário de uso misto localizado em São João da Barra (RJ). A Revista Tecnologística visitou as obras do empreendimento - instalado em uma área de 90 km² - iniciadas em outubro de 2007.

O Superporto contará com 17 km de píer, 21 metros de calado - com possibilidade de expansão para 26 m - e poderá receber simultaneamente até 47 embarcações em dois terminais, o TX1, offshore, e o TX2, onshore. Ao todo, o porto demandará investimentos de R$ 3,8 bilhões e terá capacidade para movimentar 350 milhões de toneladas por ano entre importações e exportações.

O gerente-geral de Engenharia da LLX, Luiz Otávio de Amorim, informa que o início das operações está marcado para o segundo semestre de 2013. "Até lá, 90% das estruturas offshore e 70% da onshore estarão concluídas. Ao todo, 65% da infraestrutura total do porto estará finalizada", diz.

O TX1 será dotado de três píeres, num total de 4 km de cais, e terá nove berços - cinco para movimentação de petróleo e quatro para minério. O acesso é realizado por meio de uma ponte com 3 km de extensão. Já o TX2, onshore com 13 km de cais, está sendo instalado no entorno de um canal para navegação com 6,5 km de extensão, largura de 300 m e bacia de evolução com 1 km. Atualmente, 2,5 km do canal já foram realizados. No local, serão movimentados produtos siderúrgicos, carvão ferro gusa, escória e granito, além de granéis líquidos e sólidos.

Além dos investimentos em estruturas de atracação, o destaque no Açu fica por conta das obras de acesso. Amorim explica que será construída, por exemplo, uma via dedicada à movimentação de cargas superdimensionadas. "Ela terá 6 km de extensão, 25 m de largura e ligará o polo metalmecânico, instalado dentro do complexo, ao cais do TX2", diz. A ferrovia também foi lembrada. O gerente-geral afirma que uma linha de 43 km será concebida para ligar o porto à malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Ele lembra, ainda, que no km 27 a linha dará acesso à BR 101.

Complexo - Projetado com base no moderno conceito porto-indústria, o Superporto do Açu contará com um Distrito Industrial em área contígua, além de uma retroárea para armazenamento dos produtos que serão movimentados.

Essas áreas, em conjunto com o porto, formarão o Complexo Industrial do Superporto do Açu. Nele serão instaladas siderúrgicas, cimenteiras, base de estocagem para granéis líquidos, polo metalmecânico, Unidade de Construção Naval da OSX (UCN) - empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria naval offshore de petróleo do Grupo EBX -, complexo termelétrico da MPX (empresa de energia do Grupo EBX), plantas de pelotização de minério de ferro, unidade para tratamento de petróleo, indústrias offshore, indústrias de tecnologia da informação e pátio logístico.

A UCN é uma das apostas. Isso porque, a unidade, que tem previsão de iniciar as operações no segundo trimestre de 2013, já conta com uma carteira de pedidos estimada em quase US$ 1 bilhão. O gerente-executivo da Unidade de Construção Naval, Ivo Dworschak, conta que foram encomendados 11 navios tanques com capacidade para 48 mil t cada, num total de US$ 732 milhões, e um navio PLSV, destinado ao lançamento e instalação no fundo do mar de linhas submarinas flexíveis, orçado em US$ 263 milhões. "Essas entregas devem ser realizadas entre 2014 e 2017", anuncia.

A unidade de construção possui 2.400 m de cais, podendo ser expandido para 3.200 m, um dique seco para montagem das embarcações e capacidade para produzir ao mesmo tempo 11 navios do tipo FPSO, utilizados na exploração, armazenamento e transferência de petróleo, e oito plataformas fixas para exploração de petróleo e gás natural, chamadas WHP. Segundo Dworschak, o objetivo da UCN é estimular a indústria naval brasileira e trazer para o complexo os fornecedores. "Nosso objetivo é de que os navios produzidos sejam 70% nacionalizados", afirma.

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Data: 2012-07-22

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