JOSÉ LUÍS CACHO:
APLOP colocou a economia na agenda do espaço lusófono
José Luís Cacho, Presidente cessante da Associação dos Portos de Língua Portuguesa, enfatiza o facto da APLOP ter colocado a economia na agenda do espaço lusófono.
O também Presidente da Associação dos Portos de Portugal (APP) e dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz falava na abertura do VII Congresso da APLOP, que decorre na cidade angolana do Lobito.
"Vincamos a importância da aposta na economia desde o período pré-fundacional da nossa associação. Natural se torna, pois, que nos orgulhemos de ter, hoje em dia, a CPLP a acompanhar-nos na defesa desse objectivo" - referiu José Luís Cacho, acrescentando:
São recentes - da semana passada -, as declarações do Secretário Executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, defendendo a necessidade de se criar um ambiente propício para que os empresários possam fazer negócios dentro da comunidade. Cito Murade Murargy:
'Os Estados têm que acordar num leque de medidas que permita que os empresários possam desenvolver os seus negócios neste grande espaço que é o nosso'.
Depois dos inestimáveis contributos dados pela CPLP ao fomento da língua comum, aos projectos de índole cultural e solidária, temos hoje a CPLP a constatar a necessidade de dar um passo em frente, incluindo a economia na agenda - sublinhou o dirigente.
José Luís Cacho (na foto, acompanhado do Ministro dos Transportes de Angola, Augusto Tomás), percorreu de seguida alguns dos contributos dados pela APLOP para o fomento das transacções e da cxooperação no espaço lusófono:
"Pela nossa parte, têmo-lo feito desde a primeira hora, com resultados já visíveis, apesar da juventude da nossa associação.
Procedemos a uma detalhada radiografia do espaço que representamos, através do estudo de mercado apresentado nas suas versões preliminares em Luanda e Maputo, e na sua versão final, no Mindelo, em Novembro de 2011. Tendo por base esse estudo aprofundado, conhecemos hoje as potencialidades e as oportunidades de negócio a serem exploradas internamente pelas economias do espaço lusófono.
Vemos, com satisfação, a densificação das linhas de navegação regulares que escalam portos do espaço lusófono. O caso mais recente, a linha regular directa entre Portugal (Sines) e Brasil (Santos), são evidente exemplo disso".
Outro aspecto importante reside na formação:
"Contam-se já por muitas dezenas os formandos acolhidos em Portugal, quer por administrações portuárias, quer por estabelecimentos de ensino, técnicos interessados em melhorar os seus conhecimentos, em adquirir novas competências, tendentes a um melhor desempenho profissional nas empresas em que laboram, nos seus países de origem.
Importa notar que não se trata, no geral, de formação de nível básico; a maior parte dos formandos cursa licenciaturas e mestrados em Portugal" - adiantou José Luís Cacho.
Leia a versão integral desta intervenção aqui.
Data: 2013-10-18