BRASIL
Tomada de decisão em investimento portuário: o que é isso?
A reforma portuária iniciada com a edição da Medida Provisória n. 595, em dezembro de 2012, que foi convertida na Lei 12.815/2013 (Lei dos Portos), e que encadeou uma série de normativos, tem ampliado a participação da iniciativa privada no setor. Mas há problemas. Assim sendo, como o investidor pode reduzir seu risco na tomada de decisão em investimento portuário?
OPINIÃO
O papel essencial dos Armadores para o crescimento do Brasil
Parece haver uma lacuna no imaginário colectivo brasileiro: o entendimento de que sem o transporte marítimo, no caso de muitos produtos, não haveria razão para a existência do transporte terrestre. A soja, por exemplo, é um destaque: foi o principal produto exportado pelo país em 2018, o que só foi possível pela operação da navegação marítima.
GERSON NASCIMENTO
O futuro escreve-se em África, com Angola em destaque
Previsão de crescimento. Saída da recessão. Expectativas positivas. Estes são alguns dos títulos e conteúdos de notícias que, durante o mês de janeiro, foram publicadas sobre a evolução da economia de África, em geral, e de Angola em particular. O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), por exemplo, prevê que a economia angolana cresça 1,2% este ano e 3,2 % em 2020. Um relatório da Economist Intelligence Unit revela que o crescimento económico de Angola poderá atingir uma taxa média de 2,6% ao ano no período de 2019/2023.
LUCAS RÊNIO
As greves anti-portuárias: uma realidade comum a Brasil e Portugal
Algumas décadas ainda se passarão até que a automação dos portos brasileiros e portugueses alcance os níveis dos ghost terminals europeus e asiáticos. O impacto social será menor se as medidas previstas pelas normas da OIT começarem a ser discutidas e implementadas desde já. Que os Sindicatos de Portuários no Brasil e em Portugal passem a adotar uma postura mais colaborativa, contribuindo para a estabilidade do presente e dialogando de forma realista sobre a preparação para o futuro. Mas, para isso, precisarão primeiro tirar os olhos de questões que ficaram no passado, já ficaram ultrapassadas.
OPINIÃO
O Porto de Santos: tecnologias e perspectivas
Entre 1993 e 2013 o Porto de Santos mais do que duplicou sua capacidade, a partir de algumas medidas básicas: arrendamento de áreas portuárias ao setor privado; modernização operacional e racionalização de serviços. A incorporação de novos processos e tecnologias teve inequívoco impacto positivo na produtividade do porto, porém, também foram sensíveis, negativamente, no âmbito social, posto que implicaram em redução significativa de postos de trabalho.
China realiza treinamento entre talentos portuários e consagra liderança no comércio global
Ao adoptar um ousado planeamento de financiar e elaborar projetos de infraestrutura portuária em territórios estratégicos, a China busca garantir maior participação comercial em diversos continentes. Na América Latina, o principal alvo é o Brasil. A cúpula do atual governo chinês, liderado pelo presidente Xi Jinping - recentemente consagrado com um mandato vitalício -, aposta no aprimoramento da logística portuária pelo planeta, priorizando maior fluidez no transporte de cargas. Afinal, de acordo com as estatísticas da Organização Mundial do Comércio (OMC), a China é a nação que mais participa do comércio global, com US$ 2,2 trilhões em vendas em 2017.
Portugal, a CPLP, o Atlântico, os EUA e a NATO
A recente confirmação de os Estados Unidos pretenderem reactivar a sua II Esquadra, a ficar sediada na Base Naval de Norfolk, no Estado da Virgínia e sede também do ACT (Allied Command Transformation) da NATO, diz bem da importância que o Atlântico continua a ter, e irá continuar a ter, na geopolítica internacional.
ANTÓNIO COSTA
Navios comerciais não tripulados: sim ou não?
Mas, afinal, o que são navios autónomos? E por que será necessário utilizar navios autónomos no transporte? E os navios autónomos não terão qualquer tripulante?
Segundo o projecto MUNIN1, o navio autónomo é uma embarcação equipada com sistemas de controlo modular de próxima geração e tecnologias de comunicação, que permitirão as funções de monitorização e controlo sem fios.
POR BELMAR DA COSTA
Intermodal | APLOP
Divulgamos crónica do Director Executivo da AGEPOR, Belmar da Costa, sobre a INTERMODAL e a realização da "Conferência dos Portos de Língua Portuguesa", pela APLOP, na referida Feira.
Texto publicado originalmente na "Transportes em Revista".
O mar no mundo | Consequências da Lua
O mar sempre teve uma relação muito forte com a Lua. Deslocando-se à volta do planeta Terra, numa órbita que tem o mesmo sentido da rotação do nosso planeta, este satélite natural provoca uma atração gravitacional originando quatro marés por dia, em cada ponto costeiro, duas altas e duas baixas.
A nova globalização e o impacto no comércio marítimo
Hoje, a quarta revolução industrial está a criar um modelo novo de globalização que difere dos anteriores porque assenta na descentralização geográfica. O pólo económico centrado num país ou continente que se verificou em cada nova fase da globalização está a ser substituído por um modelo multipolar. Digitalização e descentralização estão a moldar o novo comércio mundial de forma significativa e a afectar o transporte marítimo.
AFONSO CAMÕES
A minha língua na tua
(...) Não se percebe, a esta luz, que passados 20 anos, assinalados em breve, sobre a criação da CPLP não haja uma verdadeira aposta recíproca em transformar a geografia lusófona num verdadeiro mercado comum, facilitador de transações e de livre circulação, pondo termo a esse negócio hipócrita e corrupto que se esconde por detrás da teia burocrática e da concessão de vistos para viagens ou comércio.
OPINIÃO
Smart Ports | O papel das tecnologias de informação na Era dos Portos de Baixo Carbono
«Ao longo das últimas décadas, os principais portos do mundo passaram por diversos estágios de evolução que tiveram o seu início com o processo de informatização até ao conceito de “Porto Digital”.
A proximidade dos atores da cadeia de valor da logística com o fenómeno da Internet das Coisas (IoT) está a levar para o seio dos portos novas formas de recolher, partilhar e gerar valor a partir da informação. Estamos a assistir ao nascer de uma nova geração de portos apoiados por infraestruturas inteligentes, pela interconectividade das coisas e por processos de gestão otimizados pela geração de conhecimento fruto do processamento eletrónico de largos volumes de dados: - Os “Smart Ports”.
FRANCISCO JAIME QUESADO
As apostas da Floresta e do Mar
Portugal é hoje um país da linha da frente na promoção do mar como um fator de estratégia competitiva. A aposta que nos últimos anos se tem consolidado de reforço de uma “economia do mar” constitui a melhor evidência do impacto que a “partilha permanente do conhecimento” tem que ter na construção de uma plataforma social mais competitiva mas seguramente mais coesa do ponto de vista social e humano. Apostar no mar é desta forma um ato de primazia à inovação e conhecimento mas sem esquecer a capacidade inclusiva que a natureza tem que saber propiciar a uma sociedade cada vez mais complexa.
Alianças nos operadores marítimos, sinal de colapso do comércio mundial?
Se a fraca procura e o excesso de oferta está a pressionar os preços do frete e a conduzir à formação de sucessivas alianças, importa perceber também a relação de tudo isso com a saúde da própria economia global medida em termos de comércio.
ANGOLA
Logística é «cluster» prioritário para economia angolana
Angola tem em curso um plano de desenvolvimento da rede nacional de plataformas logísticas, baseadas em infra-estruturas que já existem e noutras que ainda vão ser criadas, um investimento a ser implementada ao longo da próxima década. O investimento no homem (versus betão) e na sua diversificação – é “instrumental para a estratégia do Governo”.
OPINIÃO
Energia Positiva - A resposta dos portos aos desafios da sustentabilidade
Quer no outro lado do Atlântico, quer na Europa, comprovamos que o caminho que está a ser percorrido, na adaptação dos portos às necessidades energéticas e desafios das alterações climáticas, pode atrair novos negócios, criar postos de trabalho, aumentar a receita, reduzir custos, melhorar a qualidade de vida das pessoas e a preservar os ecossistemas. Este é um caminho que está longe do horizonte da sustentabilidade, mas muito perto de obter resultados concretos em matéria de coesão social e territorial num horizonte de médio-curto prazo. Sigamos este rumo…
MIGUEL MATTOS CHAVES
Ainda o mar e Portugal | O universalismo de Portugal
Objectivamente e em termos geopolíticos, Portugal é uma área situada na periferia da Europa, à qual se encontra umbilicalmente ligado em termos geográficos, históricos, culturais, políticos e económicos. Portugal tem um perfil diferente dos demais Estados da Europa e do Noroeste Africano que partilham consigo uma zona a que alguns autores dão o nome de “Mediterrâneo Atlântico.
OPINIÃO
Green Logistics: O papel dos portos na economia circular
"2015 é o ano de virar a página aos “Objetivos do Milénio” para dar lugar aos “Objetivos da Sustentabilidade” e que surgem a reforço dos modelos de desenvolvimento preconizados pela “Economia Circular e de Baixo Carbono” rumo a um 2030 mais inclusivo e sustentável.
ANGOLA
Defender o espaço marítimo
Diz-se que os Estados marítimos foram “afortunados” pela natureza, alegadamente pelas vantagens consideráveis associadas ao acesso ao mar e aos recursos nele contidos. A verdade relacionada com esta percepção é, muitas vezes, directamente proporcional aos desafios ligados à protecção que esta importante e estratégica via de comunicação deve ter por parte dos Estados e dos povos.