Início > Opinião

POR VÍTOR CALDEIRINHA

Os Portos Angolanos devem ser Hubs de Transhipment e Trânsito

As ligações marítimas que servem o sistema logístico de Angola utilizam cinco portos principais que movimentam cerca de 14 milhões de toneladas de cargas por ano, sem petróleo. O porto de Luanda importa cerca de 10 milhões de toneladas, mais de metade das quais contentorizadas, representando mais de 80% dos contentores movimentados nos portos angolanos. Este movimento é operado em escassa frente de cais utilizável, no limite da sua capacidade operacional e económica, sendo um porto asfixiado pela cidade nas suas acessibilidades terrestres, nas ligações logísticas e na potencialidade de expansão, carecendo de novo porto fora da cidade.

POR DELFIM VIDAL SANTOS

A importância estratégica dos portos marítimos em Angola

Angola está hoje dotada de portos marítimos que constituem uma plataforma crucial para incremento do comércio externo e do investimento, os quais são essenciais para a afirmação do país como um centro logístico a ter em conta, quer num contexto regional no seio do Golfo da Guiné, quer no âmbito mais alargado do comércio internacional.
Com efeito, mais de 90 por cento das importações angolanas chega ao território por via marítima, o que reforça a aposta do Estado angolano na reconstrução de várias infra-estruturas necessárias para fazer face ao aumento do tráfego marítimo e da capacidade de descarga e desalfandegamento, assim como na reabilitação dos portos existentes ao longo do território.

BRASIL | POR LUÍS NASSIF

A geopolítica do pré-sal

Na montagem da regulação do pré-sal, um dos ângulos relevantes abordados foi o geopolítico. Qual o papel que o Brasil desempenhará no mundo nas próximas décadas e quais os pontos que terão que ser desde já observados para não comprometer sua função.
Incumbido de desenhar o projecto, um dos aspectos que mais chamou a atenção do Grupo de Trabalho foi a ferocidade chinesa, atrás de empresas e de reservas de matérias primas. Em uma licitação recente, a Petrobras ofereceu US$ 700 milhões de bônus para participar; os chineses cobriram com um lance de US$ 1,3 bi.
A recente compra da argentina Repsol comprovou que se se abrisse o pré-sal para licitações simples, os chineses acabariam levando todos os campos.

POR HELENA OLIVEIRA

O tempo de África

Um crescimento económico sustentado e um aumento significativo em investimento directo estrangeiro são apenas dois capítulos na narrativa emergente do continente africano na última década. Um estudo publicado pela consultora Ernst & Young, que mistura números e histórias, comprova que África está aberta aos negócios. E que Portugal foi o país que mais projectos realizou em Angola.

CORSINO TOLENTINO

«Um ano da China»

Os números do AEO provam que os prognósticos apocalípticos anunciados em 2009 pelos organismos internacionais sobre as economias africanas não se cumpriram. O FMI, o Banco Mundial e os principais bancos privados de crédito tinham previsto o colapso da região como consequência inevitável da paralisação do comércio mundial e dos fluxos financeiros para África.

CRISTIANO CECHELLA

A afinidade cultural e os investimentos das empresas brasileiras em Portugal - I

A relevância da afinidade cultural nas relações económicas entre países é actualmente estudada dentro do contexto da liberalização e integração das economias, através da formação dos chamados espaços linguísticos internacionais. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e, neste caso, de Portugal e do Brasil, enquadram-se neste fenómeno, pois é a partir do novo cenário de globalização que começou um movimento sistemático de capitais entre os dois países, sobretudo a partir dos anos noventa, sendo que na actualidade está a destacar-se outro país lusófono: Angola.

Novos e velhos parceiros ajudam África de forma complementar

A ascensão dos parceiros emergentes de África foi largamente analisada como uma corrida aos recursos africanos. O cenário global é, porém, mais complexo e mais positivo. As novas rotas comerciais abertas pelos países emergentes criam outras oportunidades para a transferência de tecnologia, e a maior variedade de formas de financiamento e cooperação são um estímulo para os políticos africanos.

RAKESH VAIDYANATHAN

Brasil, Índia e o novo Tratado de Tordesilhas

Há mais de 500 anos, a Europa vivenciava um momento único, com as grandes navegações e a descoberta de novos continentes. Espanhóis e Portugueses, sem medo do que estava por vir, foram pioneiros e lançaram-se ao mar em busca do desconhecido. Para crescer e ganhar força, já naquela época, sabia-se da necessidade de buscar novos mercados. Era impossível tornar-se uma potência sem conquistar novos territórios.

O que o Brasil espera do sector logístico em 2012

O ano começou com previsões promissoras para o desenvolvimento do sector logístico brasileiro, mesmo ante a permanência - por tempo indeterminado - do cenário de incertezas da economia na região do Euro e com os Estados Unidos ainda em lenta recuperação. As oportunidades nascem da necessidade de repor os stocks da indústria nacional, que busca atender ao aquecido mercado interno, das obras de infraestrutura e da logística dedicada à preparação do Brasil para receber os dois maiores eventos esportivos do planeta nos próximos anos.

A mudança do papel de África na globalização

O mundo já não pode ser dividido, de forma simplista, entre Norte e Sul, entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento. Para entender a complexidade desta mudança, este relatório baseia-se, e desenvolve, o conceito de James Wolfensohn de um mundo a «quarto velocidades» --prósperos, convergentes, lutadores e pobres – de acordo com os rendimentos e taxas de crescimento, em relação às potências industrializadas. Isto revela um novo mapa global de crescimento: alguns países em desenvolvimento estão a começar a alcançar os padrões de vida dos prósperos, outros lutam para superar o «tecto de vidro» do rendimento médio, enquanto outros não conseguem livrar-se da extrema pobreza.

CARLOS ROSADO DE CARVALHO

Angola (re)entra no quadro de honra do crescimento mundial em 2012

Angola deverá regressar este ano ao crescimento dos dois dígitos. Segundo as previsões do Governo, em 2012, o produto interno bruto do país deverá dar um pulo de 12,8% em termos reais face a 2011. As projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI) são um pouco menos optimistas apontando para um crescimento de 10,8%. Menos optimista ainda é a The Economist Intelligence Unit (EIU), unidade de investigação económica da revista The Economist, que antecipa uma variação do PIB de apenas 9,9%, ainda assim a roçar os dois dígitos.

África e os seus parceiros emergentes

África conheceu uma impressionante década de transformações. O continente fervilha com notícias de novos investimentos, novas cidades, novos aeroportos, novas refinarias. Os novos Leões africanos. Antes, as conversas giravam em torno dos milhões de dólares de que África precisaria. Agora, os líderes falam da mesma forma de yuans chineses, rupias indianas, reais brasileiros, wons coreanos e liras turcas – as moedas dos poderes económicos emergentes, cujo crescimento sustentado desempenhou um papel fulcral na forma como o continente enfrentou a crise económica global de 2008/2009.

POR VÍTOR CALDEIRINHA

Angola, Potência Logística Regional

Angola é um país em grande desenvolvimento, com potencial militar, económico e logístico para se tornar no futuro uma grande força regional, com um papel rivalizador com a vizinha África do Sul na parte Sul de África.
A economia e a população estão em grande crescimento, em especial em Luanda, com crescimentos de cerca de 20% do Produto Interno Bruto, embora com uma recente redução pontual do crescimento devido à baixa do preço do petróleo, e com um crescimento muito elevado da população, que deve duplicar os valores do ano 2000 em pouco mais de 10 anos, ultrapassando os 20 milhões perto de 2015.

 Vídeo

Sobrevoando a Restinga e a cidade do Lobito (Angola)

 XIII Congresso da APLOP | Ireneu Camacho | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Eneida Gomes | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Gonçalves | APDL

 XIII Congresso da APLOP | Ricardo Roque | A Marca APLOP – Novos Caminhos

 XIII Congresso da APLOP | António Santos | Estudo de Mercado dos Portos dos PALOP

 XIII Congresso da APLOP | Dinis Manuel Alves

 XIII Congresso da APLOP | Segundo período de debate

 XIII Congresso da APLOP | Debate

 XIII Congresso da APLOP | Apresentação do Painel 1

 Encerramento do XIII Congresso da APLOP

 XIII Congresso da APLOP | José Renato Ribas Fialho | ANTAQ

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Ireneu Camacho

 XIII Congresso da APLOP | José Luís Cacho

 XIII Congresso da APLOP | Massoxi Bernardo | Porto de Luanda

 XIII Congresso da APLOP | Francisco Martins | Porto de Suape

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Murillo Barbosa

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Abraão Vicente

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Jucelino Cardoso

 XIII Congresso da APLOP | Belmar da Costa | Curso de Introdução ao Shipping

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Piedade | Zona Franca do Dande

 Constituição da APLOP - João Carvalho (IPTM) e José Luís Cacho (APP)

Constituição da APLOP - João Carvalho (IPTM) e José Luís Cacho (APP)