ESTREITO DE MAGALHÃES
Infinitas enseadas, fiordes, bancos de areias, falsas passagens e baías
A profundidade da água do Estreito de Magalhães varia de 1.000 m a 4.000 m, e o canal é formado por infinitas enseadas, fiordes, bancos de areias, falsas passagens e baías. A passagem possui de 3 a 32 km de largura, é de difícil circulação, possui um curso cheio de obstáculos, ventos fortes de 55-60 nós, além do clima instável e suscetível a constantes tempestades, por isso o Estreito é tido como uma região de complicada navegação. Antes da construção do Canal do Panamá, o Estreito era o caminho mais rápido para se atravessar os Oceanos, sem passar pelo perigoso Cabo Horn, que separa a América do Sul do continente Antártico.
TSF cruzou o Estreito de Magalhães e voltou ao fim do Mundo
Ao completar 23 anos (2011), a TSF voltou ao fim do Mundo, cruzou o estreito de Magalhães atrás de uma história, de uma notícia. Em Ushuaia, no extremo da ilha da Terra do Fogo, a reportagem TSF, «Postais do Fim do Mundo», escutou alertas sobre as consequências do aquecimento global na cidade mais a Sul do globo.
EGIPTO-PRAIA, ANGOLA
Palmares deslizando até ao mar
Na costa litoral de Benguela, sensivelmente a 65 quilómetros a Norte do Lobito, existe uma localidade chamada Egipto-Praia.
No início da colonização portuguesa, há mais de cinco séculos atrás, embarcações lusas ancoraram em vários pontos da costa do território que constitui hoje Angola. A um desses locais, a sul do rio Cuvo, deram o nome de praia do Egipto, devido aos seus palmares “deslizando até ao mar”, numa extraordinária semelhança com o que tinham visto na costa do nordeste africano, concretamente nas costas egípcias, durante as suas andanças pelo mar Mediterrâneo.
PORTOS DA LUSOFONIA EM DESTAQUE
Porto de Óbidos, no Brasil
O Porto de Óbidos foi inaugurado em 18.08.1976 e está localizado na margem esquerda do rio Amazonas, na cidade de Óbidos, na latitude 1° 51’ sul e longitude 55° 35’ oeste; hora local GMT -3h. A principal frente acostáveis do Porto tem 39 metros de comprimento.
FUNDOS MARINHOS EXCEPCIONAIS
As Antilhas onde vale a pena perder tempo
Viagem às Antilhas francesas: Guadalupe e Martinica, dois paraísos das Caraíbas. Aqui, vamos a Guadalupe, terra de majestoso e activo vulcão, zonas rurais à antiga, fundos marinhos excepcionais e uma das praias mais cosmopolitas da região.
CryoSat vai mapear fundos oceânicos
O CryoSat foi lançado em 2010 para medir a espessura do gelo marítimo no Árctico, mas os dados do satélite do projecto Observação da Terra têm sido também explorados para outros estudos. O mapeamento de alta resolução da topografia do fundo dos oceanos foi agora incluído no repertório da missão gelo, para medir a sua espessura e monitorizar alterações nas camadas que cobrem a Gronelândia e a Antártica.
Documentário BBC - Terra: O Poder do Planeta - Oceanos
Prepare-se para presenciar um verdadeiro e assombroso espectáculo. Mergulhe em oceanos e escale montanhas para conhecer o catastrófico passado e o violento presente do nosso planeta. Os eventos aqui registados são assustadores e fascinantes! Sabia que todos os anos uma média de 18.000 meteoritos cai na Terra?; que apenas 7,4 km abaixo de si a temperatura chega a 3.000 graus?; ou que o topo do Monte Everest um dia já foi o fundo do oceano?
NATHALIE REY DA SILVA
Visualização 3D de dados oceanográficos simulados
A Oceanografia é o estudo das características físicas e biológicas dos oceanos e dos mares. Diversos aspectos climáticos e meteorológicos são afectados pelo comportamento do oceano. Além disso, no fundo oceânico existem grandes depósitos de minerais, como petróleo e gás.
A simulação oceânica consiste em realizar previsões do seu comportamento, através do processamento de modelos numéricos. Com o avanço do poder computacional, grandes volumes de dados são gerados, obtendo com isso uma maior exactidão das informações. Assim, ferramentas para a visualização destes dados tornam-se imprescindíveis para auxiliar os oceanógrafos na análise e interpretação das informações.
Correntes marítimas como nunca antes tinham sido vistas
Assombroso vídeo da Agência Espacial Norte-americana (Nasa), mostrando o vai e vem das correntes marítimas ao longo do globo.
A maior caverna subaquática da Rússia
A Gruta Ordinskaya fica a leste da região de Perm Horde, na margem esquerda do rio Kungur. Trata-se da maior caverna subaquática da Rússia e da segunda maior da Eurásia. A gruta é formada por duas partes: uma externa, acima do rio, que é seca, e a parte que fica debaixo d’água.
E se a água dos oceanos fosse doce?
As mudanças seriam tão grandes quanto o volume de sais que existe no mar: hoje, se os oceanos secassem, o planeta poderia ser coberto por uma camada de sal com 150 metros de espessura! A maior parte é sal de cozinha (cloreto de sódio). O resto são sais de enxofre, magnésio, cálcio e potássio, entre outros.
JÁ TINHA OUVIDO FALAR?
Mapa Múndi Suleado
Este mapa múndi está cinematicamente correcto para um observador do hemisfério sul, porque, de acordo com a física, tudo o que é observado (no caso a distribuição mundial do espaço) depende do referencial. Neste mapa, a cidade referencial é Sydney, na Austrália; portanto, esta é a maneira mais correcta de se ver o mundo para quem está lá, com o sul geográfico "para cima".
Podemos perceber também que a posição de Sydney está como estaria Paris na maioria dos mapas, no centro e acima do globo terrestre, o que mostra o carácter cultural da elaboração dos mapas.
POLÉMICAS EM TORNO DA CINEMÁTICA DOS MAPAS
NORTE para cima? NORTE para baixo?
"Mapas são representações/descrições do espaço. Portanto, representações não são absolutas! Dependem de onde se está observando o espaço (do ponto de vista da cinemática), assim como do contexto sócio-cultural de quem está fazendo a descrição!" - defende Sérgio Lima.
O conceito mais importante aqui é que numa Terra quase esférica, o “em cima” e o “em baixo” dependem do observador! Portanto, a escolha do Norte Geográfico para cima ou do Sul Geográfico para cima num mapa é relativa.
VÍDEO
A evolução da cartografia
O início do desenvolvimento da CARTOGRAFIA, ou seja, da ciência, da técnica e da arte de representação da superfície da Terra (ou parte dela), data dos primórdios da história humana. Mesmo antes de saber escrever o Homem já fazia desenhos para representar o espaço em que vivia.
A CARTOGRAFIA foi também uma forma de expressão da cultura e das crenças dos povos. É por isso que os mapas primitivos e antigos constituem um património cultural de valor inestimável.
VÍDEOS
A Grande História dos Mapas
De 1000 a.C. até ao Google Earth, as funções dos mapas e a influência do contexto político e científico para a evolução da cartografia. Uma produção da BFC com a participação da France 5. Documentário com 53 minutos.
Cartografia e educação cartográfica
O Professor Rafael Sanzio falando da importância do conhecimento da cartografia. E do bom uso e ensino da mesma.
PULAU SEMAKAU, SINGAPURA
A ilha artificial que é um aterro sanitário e... atracção turística!
Quatro meses de espera é o tempo que leva para os turistas conhecerem um aterro sanitário em Cingapura, o Pulau Semakau, cujo número de visitantes triplicou nos últimos cinco anos, passando de 4.000, em 2005, para 13.000, em 2010.
Mas o local não é um lixão. É uma ilha artificial que lembra uma reserva natural, apesar das 9,8 milhões de toneladas de lixo incinerado que ficam a cerca de 30 centímetros abaixo da superfície.
Os 12 lagos mais belos do mundo
Das Filipinas ao Canadá, dos Estados Unidos ao Malawi, passando pela Guatemala, uma selecção de doze lagos que nos oferecem cenários de extasiar.
RIO DE JANEIRO
Ilha Fiscal, o último baile - Baía de Guanabara
A Ilha Fiscal fica na Baía de Guanabara, junto às instalações do estaleiro da Marinha do Brasil e fronteira ao centro histórico da Cidade do Rio de Janeiro, em frente à Av. Presidente Vargas e à Igreja da Candelária, próximo ao Paço Imperial da Praça XV.
FOSSA DAS MARIANAS
O local mais profundo de todos os oceanos
A Fossa das Marianas é o local mais profundo de todos os oceanos. Com uma profundidade aproximada de 11.034 metros, é um dos locais menos conhecidos do mundo. Localiza-se no Oceano Pacífico, a leste das Ilhas Marianas, na fronteira convergente entre as placas tectónicas do Pacífico e das Filipinas. Geologicamente, a fossa das Marianas é o resultado geomorfológico de uma zona de subducção.