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Corais que salvam corais

As doenças infeciosas são uma das principais causas da redução de populações de espécies de fauna e flora marinhas, com os especialistas a apontarem que as dificuldades de diagnóstico e a escassez de opções de tratamento são os principais obstáculos. Mas parece haver esperança, particularmente no que aos corais diz respeito.

Um grupo de investigadores dos Estados Unidos e das Ilhas Caimão revela que, em certas condições, corais resistentes a doenças podem ajudar corais mais vulneráveis a recuperarem e a fazerem frente a doenças que podem ameaçar a sua sobrevivência.

Pesca intensiva de cinco países afecta a grande ilha de lixo do Pacífico, diz estudo

Depois de, em 2019, a Ocean Cleanup ter recolhido 573 quilos de plástico na zona da grande ilha de lixo do Pacífico, a organização sem fins lucrativos tentou caracterizar os resíduos e identificar os países de origem. Deu com imenso material de pesca, sobretudo do Japão, China, Coreia do Sul, Estados Unidos e Taiwan.

The Ocean Cleanup chega aos rios para «fechar a torneira» de plástico

Depois de conseguirem retirar plástico do Pacífico (com algumas críticas e atrasos), embarcações da Ocean Cleanup chegam a alguns dos rios mais poluídos do mundo. Objectivo é interceptar o lixo antes de desaguar no oceano.

De duas em duas semanas, este atlas diz-nos se os corais estão a ficar sem cor

Paulina Gerstner continua a acreditar no futuro dos recifes de coral. Ela sabe perfeitamente o que dizem os cientistas presentes na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas e até os parafraseia: “Os recifes de coral estão a morrer e precisam de ajuda. Estão a enfrentar muitas ameaças, como o branqueamento ou a poluição da actividade humana em terra.” Mas também faz questão de nos motivar com as suas palavras. “Há esperança [para os recifes de coral] porque temos cada vez mais informação sobre eles.” Paulina Gerstner é a directora do programa Atlas de Corais Allen, um site que fornece dados actuais sobre o estado dos recifes de coral.

Temos de sair da «auto-estrada que vai para o inferno» para que os recifes de coral não desapareçam

Fundo que apoia os recifes de coral no mundo obteve mais 20 milhões de dólares, somando agora 170 milhões de dólares. “As soluções existem, mas é preciso dinheiro”, disse enviado especial da ONU para os Oceanos em Lisboa. “É inaceitável” que deixemos extinguir recifes.

Descoberta enzima que decompõe plástico em menos de um dia

Pesquisadores alemães encontram na natureza substância que desintegra rapidamente o PET, o tipo de plástico mais produzido no mundo, que embora seja reciclável não é biodegradável.

Falta informação para podermos gerir o futuro dos oceanos, revela relatório da UNESCO

O oceano é grande e sabemos muito pouco sobre ele a nível científico para tomar as melhores decisões sobre como geri-lo de uma forma sustentável, essa é a principal conclusão de um novo relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) publicado recentemente e apresentado aos jornalistas na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em Lisboa.

Está a nascer uma arca de Noé com corais de todo o mundo

Na Austrália, começaram a ser recolhidos fragmentos de corais para se formar um biobanco com 800 espécies de todo o mundo. O grande objectivo é guardar e preservar a biodiversidade ameaçada que ainda existe – antes que seja demasiado tarde. Também se espera construir um edifício que seja a sede desta grande arca de Noé.

40 ANOS DA ENAPOR | CABO VERDE

Limpeza na Praia de Tedja, em São Nicolau

A ENAPOR atinge este ano um marco histórico - 40 anos de existência. Ao longo desta caminhada transportamos a história destas ilhas, e para celebrar a data preparámos uma série de actividades que acontecerão ao longo do ano, em todas as estruturas da empresa, envolvendo as comunidades locais.
Veja como foi a campanha de limpeza realizada pela Direcção do Porto de Tarrafal, na praia de "Tedja", na ilha de São Nicolau.

Cientistas descobriram corais mais resilientes às alterações climáticas

No Havaí, existem corais que são mais resilientes às alterações climáticas: resistem ao aumento da temperatura da água em 2.ºC e à sua acidificação. Os resultados são apresentados num estudo, que foi conduzido durante 22 meses por investigadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos.

Para a investigação, o grupo replicou as condições atuais e futuras para o oceano em quatro tanques com água, um com o ambiente atual do oceano, um com água mais ácida, outro com água mais quente e outro com água mais quente e mais ácida. Foi então analisada a reação das três espécies mais comuns de corais havaianos, Montipora capitata, Porites lobata e Porites compressa, em relação a onze características, como a cor, a biomassa, a fotossíntese e a calcificação.

Colisões de grandes navios com tubarões-baleia deixam esta espécie ainda mais em risco

O transporte marítimo pode estar a ser responsável pela “mortalidade escondida” dos maiores peixes que existem: o tubarão-baleia. Esta espécie passa grande parte do seu tempo à superfície e junto a zonas costeiras, o que faz com que grande parte das suas rotas coincidam com as dos navios.

NOVO ALERTA

Planeta em risco de viver extinção em massa nos oceanos

A Terra está em risco de assistir a uma nova extinção em massa, depois da vivida no Cretácico, há 65 milhões de anos, desta vez nos oceanos, alertam cientistas, num estudo publicado na revista Science. Desta vez, sublinham os investigadores, é o ser humano que representa a maior ameaça à vida terrestre.

Se as alterações climáticas não tiverem uma resposta drástica e rápida, os gases com efeito de estufa que aquecem os oceanos e lhe consomem o oxigénio, acrescidos da destruição dos “habitats”, a pesa excessiva e a poluição costeira, vão acabar com a vida marinha. No artigo, assinado por uma equipa de cientistas das universidades de Washington e Princeton, recorda-se que a emissão de grandes quantidades de gases com efeito de estufa está a alterar de forma radical o sistema climático terrestre e a ameaçar muitas espécies.

Porto de Virgínia projecta funcionar com eletricidade 100% limpa até 2024

O Porto da Virgínia, nos Estados Unidos, chegou a um acordo histórico para atender a todas as suas necessidades de energia elétrica a partir de fontes de energia limpa em dois anos.

O porto já abastece parte da energia para suas operações de terminais de carga a partir de energias renováveis, e isso deve aumentar acentuadamente. Por meio de um acordo de compra de energia negociado com a concessionária Dominion Energy e o Departamento de Energia da Virgínia, o porto começará a receber até 10% da produção de novas instalações de energia solar, totalizando cerca de 350 megawatts de capacidade.

COM VÍDEO

Austrália confirma branqueamento em massa na Grande Barreira de Coral

As autoridades australianas confirmaram que a Grande Barreira de Coral, localizada no nordeste do país, está a sofrer um branqueamento massivo de corais, o sexto desde 1998, apesar das condições devidas ao fenómeno La Niña, que ajuda a arrefecer as águas.

DESCARBONIZAÇÃO GLOBAL

Empresas e organizações unem-se para criar directrizes

A Maersk está a actuar junto das organizações World Business Council for Sustainable Development, Smart Freight Center e mais de 25 empresas globais para desenvolver diretrizes implementáveis para quantificar o impacto das emissões logísticas de Gases do Efeito Estufa (GEE) de ponta a ponta, do fornecedor ao cliente final.

“Ao longo do ano passado, constatou-se uma imagem mais clara dos riscos físicos que a sociedade experimentará à medida que o planeta aquece além de 1,5 ou 2 graus Celsius (ºC). Além disso, as emissões de gases de efeito estufa atingiram recordes históricos e, com isso, um aumento de ações e metas para descarbonização”, declara a Maersk em comunicado.

Iluminação pública está a afectar a camuflagem de espécies costeiras

A iluminação pública está a interferir com a sobrevivência de algumas espécies de animais que habitam no litoral. O problema está na intensidade da luz, que afecta o seu mecanismo de camuflagem e os torna mais visíveis para os predadores.

O estudo foi desenvolvido por uma equipa da Universidade de Plymouth e do Laboratório Marinho de Plymouth, no Reino Unido, e focou-se na espécie de caracol Littorina, presente em zonas costeiras de todo o mundo. Foram observados caracóis com três cores distintas, da espécie, e avaliada esta função para três predadores costeiros, face a diferentes tipos de iluminação natural (sol e lua) e artificial. No caso da artificial, analisou-se esta função perante a iluminação LPS do século XX, iluminação HPS, iluminação LED e a iluminação MH.

As alterações climáticas estão a tornar os oceanos mais «barulhentos»

O aquecimento das águas faz com que as ondas de som se propaguem mais rapidamente e sejam mais duradouras, o que vai ter implicações na comunicação dos animais marinhos.

Quando a água aquece, as ondas sonoras propagam-se mais rapidamente e duram mais. Um novo estudo publicado na Earth’s Future concluiu que as alterações climáticas estão a aumentar a temperatura dos oceanos e, por isso, a torná-los mais “barulhentos”, nota a Science Daily.

Hapag-Lloyd une-se ao centro de descarbonização marítima, investindo US$ 10 milhões

O Centro Global para a Descarbonização Marítima (GCMD) e a companhia de navegação alemã Hapag-Lloyd assinaram um acordo de parceria estratégica comprometendo-se a cooperar nos esforços que contribuem para a descarbonização marítima.

A GCMD foi formada em agosto de 2021 com financiamento da autoridade marítima e portuária de Cingapura (MPA) e seis parceiros fundadores: BHP, BW, DNV Foundation, Eastern Pacific Shipping, Ocean Network Express e Sembcorp Marine.

Há cientistas que defendem que limpar o plástico do oceano não vale a pena

As iniciativas que visam eliminar o lixo plástico dos oceanos podem ser mais prejudiciais para o planeta do que benéficas: em primeiro lugar, porque não adianta limpar oceanos se continua a haver um grande fluxo de lixo a ser atirado ao mar; e depois porque os navios envolvidos na recolha usam toneladas de combustível fóssil.

Brasil abre «nova fronteira eólica» no mar. Ibama já tem 36 pedidos

Regulamentada no fim de janeiro, a energia eólica com geradores instalados no meio do mar (offshore) tem potencial de aumentar os investimentos no setor e ampliar a geração de energia sustentável no país.

Considerada a “nova fronteira” da geração de eletricidade, esta tecnologia está em expansão na Europa e na Ásia e começou a dar seus primeiros passos no Brasil, com pedidos de autorização para parques eólicos no mar.

 Vídeo

Sobrevoando a Restinga e a cidade do Lobito (Angola)

 XIII Congresso da APLOP | Ireneu Camacho | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Eneida Gomes | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Gonçalves | APDL

 XIII Congresso da APLOP | Ricardo Roque | A Marca APLOP – Novos Caminhos

 XIII Congresso da APLOP | António Santos | Estudo de Mercado dos Portos dos PALOP

 XIII Congresso da APLOP | Dinis Manuel Alves

 XIII Congresso da APLOP | Segundo período de debate

 XIII Congresso da APLOP | Debate

 XIII Congresso da APLOP | Apresentação do Painel 1

 Encerramento do XIII Congresso da APLOP

 XIII Congresso da APLOP | José Renato Ribas Fialho | ANTAQ

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Ireneu Camacho

 XIII Congresso da APLOP | José Luís Cacho

 XIII Congresso da APLOP | Massoxi Bernardo | Porto de Luanda

 XIII Congresso da APLOP | Francisco Martins | Porto de Suape

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Murillo Barbosa

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Abraão Vicente

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Jucelino Cardoso

 XIII Congresso da APLOP | Belmar da Costa | Curso de Introdução ao Shipping

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Piedade | Zona Franca do Dande

 Constituição da APLOP - João Carvalho (IPTM) e José Luís Cacho (APP)

Constituição da APLOP - João Carvalho (IPTM) e José Luís Cacho (APP)