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Descoberta «auto-estrada» gigante de recifes de coral no Oceano Índico

Um estudo pioneiro publicado na Scientific Reports por investigadores da Universidade de Oxford revelou a notável conectividade dos recifes de coral remotos espalhados por mais de um milhão de quilómetros quadrados nas Seychelles.

Através de uma combinação de análises genéticas e modelação oceanográfica, o estudo apresenta a primeira evidência de uma “auto-estrada de coral” facilitada por uma rede de correntes oceânicas que permite a transferência de larvas de coral entre estas ilhas distantes, aponta o Geographical.

BRASIL ENFRENTA PIOR BRANQUEAMENTO DE CORAIS DE SEMPRE:

«Estamos a ver a extinção à frente dos nossos olhos»

O Brasil está a preparar-se para o que poderá ser o pior evento de branqueamento de corais de sempre: as águas extremamente quentes estão a danificar os recifes da maior reserva marinha do país — ameaçando também as receitas do turismo e da pesca na região.

Como os corais no mundo estão a sofrer o quarto evento de branqueamento em massa em três décadas, alguns esperavam que os recifes do Brasil fossem poupados, como aconteceu durante os anteriores episódios de branqueamento global de corais. Mas não.

É o «El Niño» que está a secar o canal do Panamá

O Panamá é o quinto país mais chuvoso do mundo e, no entanto, está a viver uma das maiores secas de sempre, que está a afectar seriamente o tráfego no Canal do Panamá, causando prejuízos que podem chegar a 700 milhões de dólares este ano, porque obriga a reduzir o número e a dimensão dos navios que por ali passam – e 5% do comércio mundial internacional por via marítima faz-se por ali. É tentador atribuir as culpas ao clima em mudança, mas não há provas suficientes para dizer isso, diz um grupo de cientistas. O verdadeiro culpado é o fenómeno cíclico El Niño.

“O nosso estudo mostra claramente que o El Niño foi uma causa importante do baixo nível de pluviosidade no Panamá durante o último ano”, explicou, numa conferência de imprensa via Internet, Steven Paton, director do Programa de Monitorização Física do Instituto Smithsonian de Investigação Tropical no Panamá, um dos membros desta investigação feita pelo colectivo World Weather Attribution, um grupo de cientistas que analisa a possível influência das alterações climáticas em fenómenos climáticos extremos, como secas ou tempestades.

No Pacífico mais remoto, os recifes de coral resistem às alterações climáticas. Como?

Directamente das Ilhas Marshall para o mundo, Ryan Jenkinson apresenta aos jornalistas a expedição em que está a participar no Pacífico – “Estamos actualmente no atol de Rongerik e está uma manhã bastante tempestuosa”, diz numa conferência transmitida na plataforma online Zoom. O coordenador da expedição anuncia que a equipa está a fazer a quarta paragem desta viagem, que tem deixado algo bem claro: no remoto oceano Pacífico, os recifes de coral têm sido resilientes às alterações climáticas.

ONU

Clima tem de ocupar lugar central no financiamento do desenvolvimento

O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) defende que o clima tem de ocupar um lugar central em qualquer programa de desenvolvimento e financiamento da resiliência dos países africanos.

“Em qualquer área de desenvolvimento, qualquer programa tem de conter disposições sobre mais resiliência climática, temos de encontrar mecanismos inovadores de financiamento, como a troca de títulos de dívida por investimentos climáticos e obrigações verdes ou azuis para financiar o desenvolvimento”, disse Claver Gatete, referindo-se à emissão de dívida com objetivos ambientais.

Mineração submarina: mais ecológica ou perigo para oceanos?

Seja cobre ou níquel para baterias, cobalto para carros elétricos, ou manganês para a produção de aço, as terras raras e metais são requisitados por todo o mundo, em especial visando a mudança energética. À medida que a procura cresce, porém, as reservas tornam-se mais escassas. Segundo estimativas, já dentro de três anos se necessitará duas vezes mais lítio e 70% mais cobalto do que hoje em dia. Para fechar essa lacuna, alguns países e empresas querem passar a explorar os recursos submarinos.

É o El Niño que está a secar o canal do Panamá

Não há provas de que as alterações climáticas influenciaram a seca que tem afectado a circulação no canal que liga os oceanos Atlântico e Pacífico. Mas a região não é imune ao aquecimento global.

O Panamá é o quinto país mais chuvoso do mundo e, no entanto, está a viver uma das maiores secas de sempre, que está a afectar seriamente o tráfego no Canal do Panamá, causando prejuízos que podem chegar a 700 milhões de dólares este ano, porque obriga a reduzir o número e a dimensão dos navios que por ali passam – e 5% do comércio mundial internacional por via marítima faz-se por ali. É tentador atribuir as culpas ao clima em mudança, mas não há provas suficientes para dizer isso, diz um grupo de cientistas. O verdadeiro culpado é o fenómeno cíclico El Niño.

A Lua tem um efeito curioso nos sons emitidos pelos recifes de coral

Um estudo recente publicado na PLOS One revelou a influência significativa da Lua nas paisagens sonoras dos recifes de coral, destacando o seu efeito sobre a atividade do ecossistema.

De acordo com os investigadores, o nascer e o pôr da Lua desencadeiam mudanças notáveis nos sons subaquáticos emitidos pelos recifes de coral ao largo da costa oeste do Havai, onde o estudo foi conduzido em 2020 e 2021.

Chuvas de plástico? Novo estudo vem confirmar:

Mares e oceanos estão a expelir partículas deste material para a atmosfera

Foi em setembro de 2021 que residentes da ilha canadiana de Terra Nova acordaram com as ruas cheias de ramos de árvores e detritos arrastados pelos fortes ventos do furacão Larry. Um novo estudo da Universidade de Dalhousie, revela que o furacão trouxe consigo microplásticos do oceano, confirmando a preocupação de cientistas em todo o mundo de que mares e oceanos estão a expulsar para a atmosfera, que eventualmente retornam à terra através da ação das ondas e correntes marítimas.

Ocean Cay MSC Marine Reserve declarada «Hope Spot» da Missão Azul

Com este prestigioso reconhecimento, a Ocean Cay junta-se à rede global de 154 Hope Spots da Mission Blue: locais reconhecidos como críticos para a saúde dos oceanos com o objetivo final de alcançar o estatuto de Áreas Marinhas Protegidas. As nomeações são cuidadosamente avaliadas pelo Hope Spot Council, composto por cientistas marinhos e especialistas em políticas, garantindo que a seleção final seja rigorosa e reflita as necessidades globais de conservação marinha.

Acordo alcançado para limitar emissões no sector do transporte marítimo

Acordo alcançado para limitar emissões no sector do transporte marítimo
Os países-membros da Organização Marítima Internacional (OMI) adoptaram uma nova estratégia revista para lidar com as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no sector do transporte marítimo, que estabelece um objectivo de emissões líquidas neutras até meados do século, o que levou os grupos ambientalistas a afirmarem que não era uma meta suficientemente ambiciosa..

Uma fuga no fundo do oceano está a intrigar (e a preocupar) os cientistas

Os cientistas descobriram um fenómeno que está a ocupá-los e a fazê-los perder algumas horas de sono. Trata-se de uma misteriosa fuga no oceano. Ao contrário do que seria de esperar, não é infiltração de água (em direção à crosta da Terra). Em vez disso, há um líquido que sai para o Oceano Pacífico, perto da Zona de Subducção do Cascadia. O estudo está a ser feito pela Universidade de Washington.

Volvo Cars ajuda a criar navio revolucionário e quer transportar carros com energia do vento

A Volvo Cars participa em projecto pioneiro para criar navio de transporte movido a energia eólica. A empresa procura reduzir a sua pegada carbónica e transportar os seus veículos com emissões zero.

Sendo um dos principais emissores de CO2 para a atmosfera é o transporte marítimo, a empresa está a contribuir para a criação do Orcelle Wind, um navio de transporte de veículos exclusivamente movido a energia eólica.

Cientistas brasileiros encontraram «assustadoras» rochas de plástico numa ilha remota

A geologia da ilha vulcânica Trindade, que faz parte do arquipélago brasileiro Trindade e Martim Vaz (localizado no Oceano Atlântico, a cerca de 1200 quilómetros a leste da sede do município de Vitória, no estado do Espírito Santo, no Brasil), fascina os cientistas há anos. Mas a descoberta de rochas feitas de detritos de plástico neste remoto refúgio de tartarugas foi uma surpresa que causou alarme.

O plástico derretido ficou entrelaçado com rochas na ilha, num fenómeno que os investigadores dizem ser uma prova da crescente influência do homem sobre os ciclos geológicos da Terra. "Isto é novo e assustador ao mesmo tempo, porque a poluição atingiu a geologia", disse Fernanda Avelar Santos, geóloga da Universidade Federal do Paraná.

Degelo no passado faz soar alarme para glaciares da Antárctida

Quando a Terra estava a sair pela última vez de uma glaciação, o manto de gelo da plataforma continental da Noruega recuava ao ritmo de 55 a 610 metros por dia, o que é uma velocidade dez vezes superior ao que era calculado até agora, afirma na revista científica Nature uma equipa de cientistas britânicos e noruegueses. Esta descoberta traz alertas para a velocidade com que o aquecimento global pode fazer derreter os gelos da Antárctida hoje, dizem os investigadores. Por exemplo, o glaciar Thwaites, cujo colapso é muito temido.

Projecto Praia Circular no Rio de Janeiro

O projecto Praia Circular está a chegar ao Rio de Janeiro (Membro Efetivo da UCCLA), no Brasil, com o objectivo de incentivar à redução do consumo de plástico e ao turismo sustentável na cidade.

A ideia é envolver os parceiros comerciais, inclusive quem trabalha nas areias, para que sejam adoptadas boas práticas e novos modelos de negócios, com base na redução do uso e na substituição do plástico.

Alterações climáticas reduzem capacidade de absorção de carbono pelos oceanos

Estima-se que os oceanos sejam verdadeiros ‘sumidouros de carbono’, com uma capacidade para absorver da atmosfera cerca de 31% desse gás com efeito de estufa, convertendo-os em aliados fundamentais na luta contra as alterações climáticas.

Contudo, à medida que aumenta a concentração de dióxido de carbono (CO2) gerado sobretudo pelas atividades humanas, sobe também o risco de os oceanos se tornarem cada vez mais ácidos, ameaçando diversas espécies marinhas, especialmente as que dependem de estruturas calcárias, como as conchas dos moluscos ou os ‘esqueletos’ dos corais.

O «smog de plástico» marinho aumentou dez vezes em apenas 15 anos

A cada ano que passa, a produção de plástico a nível mundial cresce. Parte desse material vai parar ao mar. Se em 2005 havia 16 mil milhões de partículas à superfície dos oceanos da Terra, equivalentes a 220.000 toneladas, em 2019 esses valores subiram para 171 mil milhões de partículas, ou 2,3 milhões de toneladas de plástico, de acordo com as estimativas de um artigo publicado na revista PLOS ONE.

Ou seja, houve um aumento de mais de dez vezes no número de partículas de plástico em apenas 15 anos.
 

Biocombustível em transporte marítimo assegura redução de emissões

A DB Schenker estabeleceu uma parceria com a Mediterranean Shipping Company (MSC) de forma a garantir a utilização de 12 mil toneladas de biocombustível em toda a sua carga, incluído contentores refrigerados, contentores de carga completa e contentores de carga fracionada.

O acordo de compra permite ao operador logístico expandir os seus serviços de transporte marítimo ecológico em conjunto com a MSC, considerada a maior companhia marítima de contentores do mundo, e representa um dos maiores ao nível da redução de carbono entre um operador de transporte de mercadorias e uma companhia de navegação.

O Árctico está cheio de lixo plástico vindo da Europa

O arquipélago de Svalbard, que fica a cerca de 560 km da costa norueguesa, é o local habitado permanentemente mais próximo do Pólo Norte. Mesmo assim, são abundantes os lixos que o mar para ali traz. E, segundo um projecto de ciência-cidadã coordenado pelo Centro Hemholtz para Investigação Polar e Marinha do Instituto Alfred Wegener, na Alemanha, 80% deste lixo são plásticos e um terço vem da Europa.

De 2016 a 2021, os turistas que fizeram cruzeiros em grandes veleiros até Svalbard, em viagens em que podem ver baleias e ursos polares, foram convidados pelo instituto científico alemão a recolher o lixo que encontrassem na costa das ilhas. “Em 2016 começamos a trabalhar com cidadãos para investigar a composição dos lixos plásticos que chegam às costas do Árctico”, diz a investigadora Melanie Bergmann, citada num comunicado de imprensa do Instituto Alfred Wegener.

 Vídeo

Sobrevoando a Restinga e a cidade do Lobito (Angola)

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 Encerramento do XIII Congresso da APLOP

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