Colisões de grandes navios com tubarões-baleia deixam esta espécie ainda mais em risco

O transporte marítimo pode estar a ser responsável pela “mortalidade escondida” dos maiores peixes que existem: o tubarão-baleia. Esta espécie passa grande parte do seu tempo à superfície e junto a zonas costeiras, o que faz com que grande parte das suas rotas coincidam com as dos navios.
NOVO ALERTA
Planeta em risco de viver extinção em massa nos oceanos

A Terra está em risco de assistir a uma nova extinção em massa, depois da vivida no Cretácico, há 65 milhões de anos, desta vez nos oceanos, alertam cientistas, num estudo publicado na revista Science. Desta vez, sublinham os investigadores, é o ser humano que representa a maior ameaça à vida terrestre.
Se as alterações climáticas não tiverem uma resposta drástica e rápida, os gases com efeito de estufa que aquecem os oceanos e lhe consomem o oxigénio, acrescidos da destruição dos “habitats”, a pesa excessiva e a poluição costeira, vão acabar com a vida marinha. No artigo, assinado por uma equipa de cientistas das universidades de Washington e Princeton, recorda-se que a emissão de grandes quantidades de gases com efeito de estufa está a alterar de forma radical o sistema climático terrestre e a ameaçar muitas espécies.
Porto de Virgínia projecta funcionar com eletricidade 100% limpa até 2024

O Porto da Virgínia, nos Estados Unidos, chegou a um acordo histórico para atender a todas as suas necessidades de energia elétrica a partir de fontes de energia limpa em dois anos.
O porto já abastece parte da energia para suas operações de terminais de carga a partir de energias renováveis, e isso deve aumentar acentuadamente. Por meio de um acordo de compra de energia negociado com a concessionária Dominion Energy e o Departamento de Energia da Virgínia, o porto começará a receber até 10% da produção de novas instalações de energia solar, totalizando cerca de 350 megawatts de capacidade.
COM VÍDEO
Austrália confirma branqueamento em massa na Grande Barreira de Coral

As autoridades australianas confirmaram que a Grande Barreira de Coral, localizada no nordeste do país, está a sofrer um branqueamento massivo de corais, o sexto desde 1998, apesar das condições devidas ao fenómeno La Niña, que ajuda a arrefecer as águas.
DESCARBONIZAÇÃO GLOBAL
Empresas e organizações unem-se para criar directrizes

A Maersk está a actuar junto das organizações World Business Council for Sustainable Development, Smart Freight Center e mais de 25 empresas globais para desenvolver diretrizes implementáveis para quantificar o impacto das emissões logísticas de Gases do Efeito Estufa (GEE) de ponta a ponta, do fornecedor ao cliente final.
“Ao longo do ano passado, constatou-se uma imagem mais clara dos riscos físicos que a sociedade experimentará à medida que o planeta aquece além de 1,5 ou 2 graus Celsius (ºC). Além disso, as emissões de gases de efeito estufa atingiram recordes históricos e, com isso, um aumento de ações e metas para descarbonização”, declara a Maersk em comunicado.
Iluminação pública está a afectar a camuflagem de espécies costeiras

A iluminação pública está a interferir com a sobrevivência de algumas espécies de animais que habitam no litoral. O problema está na intensidade da luz, que afecta o seu mecanismo de camuflagem e os torna mais visíveis para os predadores.
O estudo foi desenvolvido por uma equipa da Universidade de Plymouth e do Laboratório Marinho de Plymouth, no Reino Unido, e focou-se na espécie de caracol Littorina, presente em zonas costeiras de todo o mundo. Foram observados caracóis com três cores distintas, da espécie, e avaliada esta função para três predadores costeiros, face a diferentes tipos de iluminação natural (sol e lua) e artificial. No caso da artificial, analisou-se esta função perante a iluminação LPS do século XX, iluminação HPS, iluminação LED e a iluminação MH.
As alterações climáticas estão a tornar os oceanos mais «barulhentos»

O aquecimento das águas faz com que as ondas de som se propaguem mais rapidamente e sejam mais duradouras, o que vai ter implicações na comunicação dos animais marinhos.
Quando a água aquece, as ondas sonoras propagam-se mais rapidamente e duram mais. Um novo estudo publicado na Earth’s Future concluiu que as alterações climáticas estão a aumentar a temperatura dos oceanos e, por isso, a torná-los mais “barulhentos”, nota a Science Daily.
Hapag-Lloyd une-se ao centro de descarbonização marítima, investindo US$ 10 milhões

O Centro Global para a Descarbonização Marítima (GCMD) e a companhia de navegação alemã Hapag-Lloyd assinaram um acordo de parceria estratégica comprometendo-se a cooperar nos esforços que contribuem para a descarbonização marítima.
A GCMD foi formada em agosto de 2021 com financiamento da autoridade marítima e portuária de Cingapura (MPA) e seis parceiros fundadores: BHP, BW, DNV Foundation, Eastern Pacific Shipping, Ocean Network Express e Sembcorp Marine.
Há cientistas que defendem que limpar o plástico do oceano não vale a pena

As iniciativas que visam eliminar o lixo plástico dos oceanos podem ser mais prejudiciais para o planeta do que benéficas: em primeiro lugar, porque não adianta limpar oceanos se continua a haver um grande fluxo de lixo a ser atirado ao mar; e depois porque os navios envolvidos na recolha usam toneladas de combustível fóssil.
Brasil abre «nova fronteira eólica» no mar. Ibama já tem 36 pedidos

Regulamentada no fim de janeiro, a energia eólica com geradores instalados no meio do mar (offshore) tem potencial de aumentar os investimentos no setor e ampliar a geração de energia sustentável no país.
Considerada a “nova fronteira” da geração de eletricidade, esta tecnologia está em expansão na Europa e na Ásia e começou a dar seus primeiros passos no Brasil, com pedidos de autorização para parques eólicos no mar.
Suape lança Projeto Carbono Neutro para combater efeito estufa

O complexo industrial portuário de Suape deu início ao Projeto Carbono Neutro, com a assinatura de dois contratos. O primeiro estabelece um inventário que vai quantificar o estoque de carbono na Zona de Preservação Ecológica. Já o segundo, chamado de Compliance Climático, prevê várias ações, a exemplo da mensuração da emissão de gases de efeito estufa nos oito municípios do território estratégico de Suape. São eles Cabo de Santo Agostinho, Escada, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Sirinhaém, Ribeirão e Rio Formoso.
Maersk adiciona mais quatro porta-contentores a metanol à lista de encomendas

A A.P. Moller – Maersk accionou a opção de compra adicional de mais quatro navios porta-contentores de 16 mil TEU movidos a etanol a uma encomenda de oito unidades que já tinha concretizado junto dos estaleiros sul-coreanos da Hyundai Heavy Industries (HHI).
O acordo agora fechado perfaz um valor a rondar os 700 milhões de dólares, segundo adianta a Korea Shipbuilding & Offshore Engineering (KSOE), subsidiária da HHI.
RIO DE JANEIRO, BRASIL
Porto de Itaguaí obtém Licença Ambiental

Foi já publicada, no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro (DOERJ), a decisão da Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA), que expede a Licença de Operação (LO) do Porto de Itaguaí. Com isso, a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) concluiu, junto ao Instituto Estadual de Ambiente (INEA), o processo de renovação do licenciamento ambiental para o Porto de Itaguaí, que se encontrava em análise desde 2007. A nova LO possui validade até o ano de 2027 e está adequada à legislação ambiental e portuárias vigentes.
A Grande Mancha de Lixo do Pacífico tornou-se a casa de novas espécies marinhas

A Grande Mancha de Lixo do Pacífico é um mal por si só. Representa o falhanço da humanidade em reverter os seus hábitos quando a ciência apresenta provas de que esses mesmos hábitos estão a contribuir para a destruição do único planeta que até agora o Homem conheceu como seu. A Mancha é composta por 1.6 milhões de metros quadrados de lixo à tona do Oceano, cerca de 79 mil toneladas de restos de plástico.
Num estudo recente, Linsey Haram, ecologista e investigadora, apontou outra consequência inerente a este fenómeno e que tem que ver com a migração de espécies habitualmente costeiras para a Mancha, território que estão a colonizar. No artigo académico que discute os resultados da pesquisa, a autora sugere ainda que as espécies decidiram chamar a Mancha de Lixo “casa“.
Rhenus quer neutralizar 100% das emissões de carbono do seu serviço de grupagem marítima até 2030

O objectivo da neutralização das emissões de carbono em menos de uma década para os envios LCL é uma das estratégias da Rhenus para liderar a transição do sector para uma logística sustentável.
O grupo Rhenus comprometeu-se a neutralizar as emissões de carbono de todos os seus serviços de grupagem marítima para mercadorias de carga inferior a um contentor (LCL), até 2030. A partir de 2022, as mercadorias expedidas do centro de consolidação de carga marítima da Rhenus em Hilden (Alemanha) serão neutras em carbono, sem custos adicionais para os clientes. O serviço será progressivamente alargado a todos os portos gateway onde o grupo opera em todo o mundo.
ZPMC desenvolveu primeiro RTG movido a hidrogénio do mundo

Recentemente, o primeiro guindaste RTG movido a célula de combustível de hidrogénio do mundo, desenvolvido de forma independente pela Shanghai Zhenhua Heavy Industries (ZPMC), foi colocado à prova. Esta é a primeira aplicação bem-sucedida do sistema de energia híbrido originado de baterias de hidrogênio em um guindaste móvel, preenchendo a lacuna na aplicação dessa tecnologia na indústria de equipamentos portuários.
«Precisamos de uma COP só para os oceanos», diz cientista

Pesquisador que integrou a maior expedição para estudar o microbioma oceânico pede atenção a impactos da poluição e mudanças climáticas sobre a vida marinha. Mares respondem por 54% da produção de oxigénio do planeta.
FUTURO SUBAQUÁTICO
Várias cidades em todo o mundo ficarão submersas

O aquecimento global está a provocar a subida do nível médio da água do mar. E já existem imagens que mostram o cenário vivido em várias cidades costeiras no futuro.
Secas históricas, inundações mortíferas e degelo: tudo resulta do aquecimento global, que está também a causar a subida do nível da água do mar.
A zona morta do golfo do México já tem mais de quatro milhões de hectares

Os cientistas da Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica (NOAA) anunciaram, recentemente, que cerca de quatro milhões de hectares de habitat no Golfo do México são inutilizáveis para peixes e espécies que vivem no fundo do mar.
Uma zona morta abrange, em média, cerca de 8.690 quilómetros quadrados, mas a que foi encontrada no fundo do Golfo do México “é de, aproximadamente, 10.193 quilómetros quadrados, o equivalente a mais de quatro milhões de hectares de habitat”.
Primeiro navio movido a hidrogénio líquido está pronto

A empresa de engenharia e design LMG Marin confirmou que o Hydra, o primeiro navio movido a hidrogénio liquefeito do mundo, foi entregue à operadora norueguesa de balsas Norled.
A entrega da balsa foi confirmada pela LMG Marin por meio de um post no LinkedIn, mas com a ressalva de que a operação com o combústível só será viável quando o fornecimento do mesmo estiver disponível. A expectativa é de que isso aconteça nos próximos meses.
Vídeo
XIII Congresso da APLOP | Ireneu Camacho | ENAPOR – Portos de Cabo Verde
XIII Congresso da APLOP | Eneida Gomes | ENAPOR – Portos de Cabo Verde
XIII Congresso da APLOP | Joaquim Gonçalves | APDL
XIII Congresso da APLOP | Ricardo Roque | A Marca APLOP – Novos Caminhos
XIII Congresso da APLOP | António Santos | Estudo de Mercado dos Portos dos PALOP
XIII Congresso da APLOP | Dinis Manuel Alves
XIII Congresso da APLOP | Segundo período de debate
XIII Congresso da APLOP | Debate
XIII Congresso da APLOP | Apresentação do Painel 1
Encerramento do XIII Congresso da APLOP
XIII Congresso da APLOP | José Renato Ribas Fialho | ANTAQ
XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Ireneu Camacho
XIII Congresso da APLOP | José Luís Cacho
XIII Congresso da APLOP | Massoxi Bernardo | Porto de Luanda
XIII Congresso da APLOP | Francisco Martins | Porto de Suape
XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Murillo Barbosa
Constituição da APLOP - João Carvalho (IPTM) e José Luís Cacho (APP)
