Até o gelo dos glaciares pode estar a sentir (e a registar) o impacto da covid-19
Lonnie Thomson, professor de Ciências da Terra da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, acredita que o gelo dos glaciares de todo o mundo possa também estar a registar os efeitos da pandemia de covid-19.
O professor universitário recorda que este gelo, que esteve sem ser perturbado durante anos, mostra algumas mudanças das sociedades ao longo da história e “é provável” que registe também o impacto da covid-19 para gerações futuras.
“Estes registos serão trancados e preservados no gelo (…) E isto significa que daqui a 100 ou 200 anos este gelo mostrará tudo o que está a acontecer na atmosfera agora e informará as gerações futuras sobre o que está a acontecer”, explicou.
O oceano está a passar por uma mudança como não se via há 10 mil anos
Mudanças na circulação oceânica podem ter causado uma mudança nos ecossistemas do Oceano Atlântico, não observada nos últimos 10.000 anos, revela uma nova análise dos fósseis do fundo do mar.
Esta é a surpreendente conclusão de um novo estudo publicado na revista Geophysical Research Letters. O clima tem estado bastante estável nos últimos 12.000 anos desde o final da última Era Glacial, um período conhecido como Holoceno. Pensa-se que essa estabilidade é que permitiu à civilização humana realmente avançar.
Em defesa dos corais e da vida marinha, Palau proíbe protectores solares químicos
A proibição já entrou em vigor no arquipélado do Palau, grande parte dele reserva marinha e o primeiro país do mundo a concretizar a medida. A multa anda perto dos 900 euros.
Nova espécie encontrada na Fossa das Marianas já tinha plástico
A 6900 de profundidade, em plena Fossa das Marianas, foi descoberta uma nova espécie de anfípode, pertencente à ordem dos crustáceos. Mesmo nesta parte do oceano Pacífico, o lugar mais profundo do planeta, esta espécie já foi encontrada com plástico. Por isso, foi baptizada com o nome científico de Eurythenes plasticus. O anúncio foi feito na revista científica Zootaxa.
IMO 2020 - As amostras de Combustível Marítimo
Há um preço a ser pago pela descarbonização. Agora os combustíveis com 0,5% de enxofre são obrigatórios, e uma grande fronteira regulatória, que envolve diferentes parceiros, foi cruzada, trazendo um desafio de Compliance ainda mais complexo.
BRASIL
Com processo digital, Suape reduz uso de papel em 40%
Além de dar mais transparência, segurança e celeridade aos trâmites internos, a migração do processo físico para o digital tem ajudado a preservar o meio ambiente e a economizar recursos públicos no Complexo Industrial Portuário de Suape. Em cinco meses, entre agosto e dezembro de 2019, a empresa deixou de utilizar 1.040 resmas de papel, com a implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Considerando que com uma árvore de eucalipto se produz uma média de 15 resmas, o volume é equivalente a 70 árvores que deixaram de ser retiradas da natureza.
O Congo é o rio mais profundo do planeta (e há um peixe que o prova)
A morte misteriosa de alguns peixes no baixo Congo ajudou os cientistas a descobrir que este é o rio mais profundo do planeta.
Segundo o Live Science, o primeiro vislumbre dos cientistas relativamente às profundezas do baixo Congo começou há mais de uma década, devido aos peixes pálidos e cegos que só apareciam quando já estavam a morrer ou mortos.
Mudanças climáticas ameaçam Canal do Panamá
A falta de água decorrente das mudanças climáticas é o maior desafio que o Canal do Panamá enfrenta para continuar operando normalmente, anunciou o governo panamenho, nas comemorações dos 20 anos da transferência da administração da via marítima ao país da América Central.
Segundo o presidente panamenho, Laurentino Cortizo, nos últimos 20 anos o canal rendeu frutos ao ser administrado "com maior eficiência", gerando "lucros crescentes" que foram destinados ao "desenvolvimento do país". Cortizo alertou, porém, que o abastecimento de água é um grande desafio para o futuro.
RIO DE JANEIRO, BRASIL
CDRJ participa em Simulação de Vazamento de Óleo no Mar
O Comitê do Plano de Área da Baía de Guanabara (PABG) realizou o 3º Exercício Completo de Resposta a Vazamento De Óleo no Mar, na Marina da Glória. A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) participou da atividade, que simulou o choque entre duas embarcações, resultando no derramamento de 1.000 m³ de combustível no mar.
Perda de oxigénio dos oceanos ameaça a vida marinha, alerta IUCN
Relatório revela que stock mundial de oxigénio dos oceanos diminuiu 2% em 50 anos. Impulsionado por mudanças climáticas, fenómeno enfraquece o ecossistema marinho e pode prejudicar as comunidades que dependem da pesca.
O mundo no fim do mundo
“Vão procurar outras enseadas, outros fiordes lá para o Sul, cada vez mais a sul, até se lhes acabar o mundo.”
São baleias. Os bichos enormes abalroaram um navio, defendendo um homem. Andam à procura de nova casa, nesse mundo do fim do mundo, lá para os lados da Patagónia.
...E 8 DELES SÃO NA ÁSIA
90% do plástico dos oceanos vem de 10 rios
Cerca de 90% dos 8 milhões de toneladas de plástico produzido anualmente e descarregados nos oceanos vem de dez rios, dos quais oito se situam na Ásia e dois em África. Na China, considerada o maior importador de lixo reciclável do mundo, nascem ou passam sete dos rios asiáticos.
COM VÍDEO
Os polvos mudam de cor quando sonham?
As imagens fazem parte de um documentário da cadeia de norte-americana Public Broadcasting Service (PBS) e mostram Heidi, um polvo fêmea, a dormir e a mudar de cor. Apesar de o fenómeno já ter sido captado em vídeo algumas vezes, o campo dos sonhos e da mudança de cores em polvos é uma área ainda pouco estudada.
Oceanos são o verdadeiro pulmão do mundo
As algas marinhas são responsáveis pela produção de 54% do oxigénio do mundo e os mares actuam como reguladores do clima no planeta. Os dados são do Instituto Brasileiro de Florestas. Sem os serviços prestados pelo oceano, a temperatura poderia ultrapassar 100ºC e inviabilizar a vida na Terra. Além disso, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indica ainda que peixes e frutos do mar são a principal fonte de proteína para uma em cada quatro pessoas no mundo.
O peixe mais rápido do mundo
O peixe-vela, peixe-espada ou agulhão-vela (Istiophorus platypterus) é considerado o peixe mais rápido do mundo. A velocidade que este animal pode atingir enquanto caça chega a 110 km/h e está registada no Guinness Book, o livro dos records.
Encontrado em oceanos tropicais, este peixe tem a extremidade do focinho longa e pontiaguda, que ajuda a cortar a pressão da água, aumentando a velocidade com que ele se locomove.
Tremelga, a raia eléctrica
O Tremelga (Torpedo torpedo) é um peixe cartilaginoso parente das raias. Conhecido por muito como raia eléctrica, o animal tem a habilidade de emitir descargas na casa dos 200 volts para se defender.
Pertencente à subordem Bathoidea, vive em profundezas até aos 150 metros e costuma ser a causa de muitos acidentes em praia. Como gosta de ficar camuflado debaixo da areia, banhistas acabam esbarrando no animal, que logo se protege com as suas descargas eléctricas.
Os anjos-do-mar
Os anjos-do-mar são moluscos pequenos que se alimentam de organismos microscópicos dos oceanos, como os zooplânctons. Também conhecidas como borboletas-do-mar (designação dada também a uma espécie de caracol marinho), são encontradas com facilidade no Ártico. A derivação dos nomes vem das suas nadadeiras, que lembram asas. A sua silhueta também é associada à imagem de um anjo.
BRASIL
Itajaí e Ponta da Madeira lideram rankings ambientais da Antaq
O Porto de Itajaí, com 99,48 pontos, assumiu a liderança do ranking do Índice de Desempenho Ambiental (IDA). Entre os portos públicos, o porto catarinense é seguido por Paranaguá, com o índice de 99,29, Itaqui (95,48) e Pecém (90,80). Com 83,32 pontos, Santos ocupa a quinta posição da listagem, cujos dados são consolidados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Vídeo mostra barreira de corais aos olhos de uma tartaruga-marinha
Os ambientalistas da World Wildlife Foundation (WWF) na Austrália, publicaram um vídeo que mostra como é uma grande barreira de corais do país pela perspectiva de uma tartaruga marinha.
Uma câmara GoPro foi amarrada nas costas do animal, que deu um passeio por toda a costa de Queensland, onde se situa uma imensa faixa de corais composta por cerca de 2900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral. O local fica entre as praias do nordeste da Austrália e a Papua-Nova Guiné.
Os polvos capazes de «andar» no fundo dos oceanos
Se ao ouvir a palavra “polvo” logo se lembra de um animal que costuma movimentar-se com os seus tentáculos agitados, cada um para um lado, a sua percepção deve mudar depois de ler sobre duas espécies curiosas destes moluscos.
Um destes animais com a habilidade peculiar de “andar” no fundo do mar é o ‘Octopus marginatus‘, conhecido também como polvo-coco. O apelido veio de uma táctica de fuga: quando precisa de se esconder, o animal busca uma casca de coco para usar como escudo.