Mistério da Primeira Guerra perto de ser desvendado
Engenheiros de cabos náuticos podem, por acaso, ajudar a solucionar um dos maiores mistérios da Primeira Guerra Mundial: o intrigante afundamento de um submarino alemão por um barco patrulha britânico, na costa da Escócia, em 1918. O submarino foi encontrado a 19 de Outubro pelos engenheiros náuticos que trabalham num projecto para fazer uma ligação de cabos de energia entre a Escócia e a Inglaterra.
BRASIL
Estudos meteorológicos no Estado começaram em função do Porto do Rio Grande
Os autores consideram no texto que “é evidente que o inicio da implantação de um serviço meteorológico, pela administração pública, ocorreu em função dos trabalhos para a melhoria do Porto da Cidade do Rio Grande. O porto era fundamental economicamente não só para a cidade do Rio Grande como para toda província”. Parte da consulta dos pesquisadores foi realizada no Acervo da Biblioteca da Superintendência do Porto do Rio Grande. A servidora responsável pelo acervo, Gladis Ferreira afirma que “a SUPRG possui um riquíssimo acervo sobre a história do Rio Grande do Sul visto que o Porto do Rio Grande sempre foi fundamental para o desenvolvimento do Estado”.
Primeiro sexo da história foi entre peixes... e de lado
De acordo com um estudo de uma equipa de investigadores, o peixe pré-histórico Microbrachius dicki, é o primeiro animal que se tem conhecimento de ter parado de se reproduzir com fertilização externa (em que os peixes inseminam os ovos fora dos organismos) e começado a copular. O peixe, que viveu há 385 milhões anos e media apenas 8 centímetros, vivia em lagos no território que pertence actualmente à Escócia.
As conclusões dos cientistas foram publicadas na revista Nature.
NAMÍBIA
Descoberta de navio português carregado de ouro volta à ribalta
"O Bom Jesus" afundou-se há 500 anos e foi descoberto na Namíbia por mineiros que procuravam diamantes. O tesouro encontrado foi avaliado em mais de 11 milhões de euros. A história foi recuperada por uma estação norte-americana.
Cidade perdida no fundo do mar foi, afinal, criada por gás pré-histórico
As supostas ruínas de uma cidade submersa, na costa da ilha grega de Zakynthos, são afinal, resultado de um fenómeno geológico que terá ocorrido há cinco milhões de anos, com a libertação de gás metano, no fundo do mar. Um grupo de mergulhadores acreditou ter encontrado vestígios de uma civilização perdida do período helénico, quando, em 2013, se deparou com estruturas daquilo que parecia ter sido uma cidade, nas costas da ilha grega Zakynthos, nas águas do Mediterrâneo.
BRASIL
ESPECIALISTAS CATALOGAM ACERVO HISTÓRICO DO PORTO DO RECIFE
Com foco no aniversário dos 98 anos do Porto do Recife, a ser comemorado em setembro, uma equipe de museólogos e restauradores deram início à primeira fase do levantamento do vasto acervo do antigo museu do ancoradouro recifense.
Encontrados dois navios antigos submersos no centro de Estocolmo
Arqueólogos do Museu Marítimo de Estocolmo, na Suécia, anunciaram ter encontrado os restos de dois navios antigos, submersos junto à ilha de Skeppsholmen, no centro de Estocolmo. Segundo informou o Museu no seu site oficial, as duas embarcações agora encontradas poderão ser ainda mais antigas do que o famoso navio de guerra Vasa, que se afundou e naufragou na sua viagem inaugural, em 1628.
Lendário navio de James Cook terá por fim sido encontrado
A incógnita do destino do Endeavour poderá estar a chegar ao fim. O lendário barco que teve como capitão o britânico James Cook na viagem pelo então desconhecido Pacífico, entre 1769 e 1771, terá afundado numa área perto da costa de Rhode Island, EUA. O Projeto de Arqueologia Marinha de Rhode Island (RIMAP, sigla em inglês) acredita que o Endeavour está entre os destroços de cinco navios encontrados em Newport.
Portugal pode reclamar o tesouro da nau Esmeralda
O anúncio da descoberta do local do naufrágio de um navio dos Descobrimentos, em Omã, foi notícia em todo o mundo – e logo contestada por vários arqueólogos. Portugal não foi oficialmente informado pelo Sultanato mas poderá, legalmente, reclamar este património.
Crateras submarinas podem estar ligadas a naufrágios não explicados
Um estudo da Universidade Ártica da Noruega descobriu crateras gigantescas no fundo do Mar de Barents, ao norte da Noruega e da Rússia - de quase um quilômetro de diâmetro e profundidade de 30 metros. "Existem múltiplas crateras gigantes no fundo da parte ocidental-central do mar de Barents e elas provavelmente são a causa de enormes explosões de gás. É provável que esta zona de crateras seja um dos maiores pontos de fuga de metano marinho no Ártico", informou a equipe de pesquisadores em um comunicado.
Navio português incluído na armada de Vasco da Gama descoberto em Omã
O Ministério do Património e da Cultura de Omã anunciou a descoberta de um navio português naufragado numa ilha remota de Omã em 1503, que fazia a carreira da Índia e estava incluído na armada de Vasco da Gama. O navio é, de acordo com aquela entidade, a mais antiga embarcação dos Descobrimentos Portugueses encontrado e cientificamente investigado por arqueólogos.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA
O dia em que Portugal tomou posse dos navios alemães
Quarta-feira, a desconfiança aguça-se pelas três da tarde. Uma multidão junta-se à beira-rio e será tomada por uma grande comoção ao ver 35 bandeiras alemãs serem arriadas para serem içadas outras tantas portuguesas - a Alemanha perderia numa hora os navios refugiados no Tejo. Fez agora 100 anos.
Destroços de barco com 4500 anos descobertos no Egipto
Os destroços relativamente bem preservados de um velho barco de 18 metros com cerca de 4500 anos foram desenterrados na necrópole das pirâmides de Abusir, perto do Cairo, anunciou a equipa de arqueólogos checos responsável por esta "descoberta notável".
Procuravam um avião, encontraram um navio do século XIX
Foi encontrado um destroço de um barco que afundou no século XIX, durante as buscas para encontrar o avião da Malaysia Airlines que se despenhou no Índico em 2014. A equipa australiana que conduz as investigações subaquáticas no oceano Índico, já varreu mais de metade dos 120 mil quilómetros quadrados previstos e durante as pesquisas, divulgou a equipa que conduz as investigações.
O vagabundo dos mares do sul que desapareceu para se salvar
O mundo espantou-se com ele, a quem chamavam “vagabundo dos mares do sul” e também “o francês louco”. Foi um dos homens que ousaram uma das grandes aventuras da humanidade - navegar sozinho à volta da Terra sem qualquer paragem ou assistência. Foi num tempo em que partir para o alto mar era quase pior do que ir ao espaço: não havia localização GPS, as comunicações rádio eram rudimentares, usava-se ainda o sextante, inventado pelos portugueses na época dos Descobrimentos para determinar a posição através da leitura dos astros.
O navegador inglês James Cook descobre o território da Austrália
No dia 21 de agosto de 1770, o capitão James Cook reivindica o território da ctual Austrália para a coroa do Reino Unido, dando-lhe o nome de Nova Gales do Sul.
FASTNET - 15 MORTOS, 23 NAVIOS PERDIDOS NO MAR
Em 1979, uma tragédia mudou a face da vela oceânica
Veleiros que são verdadeiras montras da mais moderna engenharia, sistemas de segurança, navegação e comunicações que permitem acompanhar os navios em tempo real, tripulantes preparados e qualificados para enfrentarem os desafios do mar. Navegar pelos oceanos do mundo continua a ser uma aventura, mas a vela oceânica é hoje um desporto altamente profissionalizado e que obedece a regras muito rigorosas. Não era assim em 1979.
A tragédia que balizou a evolução deste desporto aconteceu entre os dias 13 e 14 de Agosto de 1979.
3 DE AGOSTO DE 1492
Colombo inicia viagem de descobrimento
No dia 3 de Agosto de 1492, Cristóvão Colombo içou velas para iniciar a sua viagem em busca do caminho para as Índias, a terra do ouro e das especiarias. Dois meses depois, chegará ao Novo Mundo.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Cristóvão Colombo fascinado pelos «feijões-do-mar»
A história diz que aquando da sua estadia no Porto Santo, Colombo começou a estudar as correntes oceânicas, fascinado pelos ‘Feijões-do-mar’ (sementes de Entada gigas) trazidos pelas correntes do golfo desde as Caraíbas. Ou (como alguns defendem), recebeu um aviso de alguns navegadores derrotados, que existia terra para além do oceano.
Canal do Panamá completa 100 anos como marco da história universal
O Canal do Panamá, resultante da audácia de dividir o istmo americano para construir uma passagem marítima que unisse o mundo, inicia o segundo século de vida administrado por panamianos, em plena expansão e como marco da história universal. A colossal obra, que atualmente serve 6% do comércio mundial, teve a sua génese no século XV, com Carlos V, que fez uma das primeiras propostas para explorar uma rota pelo istmo para unir o oceano Pacífico e o mar das Caraíbas.