Início > História

VIAJANDO PELA HISTÓRIA | NAUFRÁGIO DO «AIS GIORGIS»

8 de Janeiro 1974: noite dos horrores

No final de 1973, o cargueiro grego Ais Giorgis atracava no cais do Porto de Santos (Brasil), entre os armazéns 30 e 31, para dar início à descarga de caixas, sacos e tambores, com leite em pó, óleo de pinho, resina, além de diversas qualidades de produtos químicos - entre os quais, nitrato de sódio - transportados num único porão.

Uma semana depois, o navio foi protagonista do maior desastre ocorrido nos últimos tempos no Porto de Santos. Uma combustão espontânea numa carga de produtos químicos, motivada pelos pingos da chuva, deu início, às 21 horas de 8 de Janeiro de 1974, a um incontrolável incêndio na carga dos vagões que, depois, passou para o navio, atingindo porões, resto da carga e quase toda a estrutura do cargueiro. Foram três dias e três noites de incêndio.

BRASIL

Porto do Recife apresenta descobertas do Cais da Lingueta

O Porto do Recife anunciou a descoberta e identificação do Cais de Calheta, que serviu para embarque e desembarque de cargas e passageiros na cidade nos séculos 18, 19 e início do século 20. Além das ruínas do Cais, um canhão, uma âncora, louças, garrafas e correntes também foram encontrados.

BRASIL, 20 DE OUTUBRO DE 1940

História do Porto de Maceió

A Previsão de melhoramentos no ancoradouro da cidade de Maceió data de 1875. Em 1896 a empresa The National Brazilian Harbour Company Ltd. obteve a concessão do porto nos permissivos da Lei Imperial nº 1.746, de 13 de outubro de 1869, mas não realizou as obras determinadas, sendo o contrato rescindido pelo Governo Federal em 1905.
Novos estudos foram elaborados a partir de 1910, contudo, o desenvolvimento das instalações sofreu impedimentos de ordem financeira. Pelo decreto nº 23.469, de 16 de novembro de 1933, a União autorizou o governo do estado de Alagoas a construir e explorar comercialmente o porto. A execução do atual projeto, teve início em 1935, a cargo da Companhia Geral de Obras e Construções S.A. - GEOBRA, ocorrendo a inauguração do cais em 20 de outubro de 1940.

1620

Puritanos chegam à América

"Faz dez dias que vimos terra pela última vez. Hoje é 19 de novembro de 1620 e eu agradeço a Deus por ter cuidado de mim durante a travessia do oceano a bordo do Mayflower. Precisamos de 66 dias exatos para finalmente nos tornarmos livres. Livres das más influências do mundo.
"A bordo de nosso navio, não estávamos apenas nós, que queremos viver totalmente conforme os preceitos de Deus e da Bíblia, mas também pessoas que buscam na América uma felicidade diferente da que procuramos. Mas nós sabemos: igualdade entre os homens é nossa missão. Por isto, eu, William Bradford, firmei um contrato com os demais homens e o assinei. Nós o batizamos de Mayflower Compact.

NOS TEMPOS DA INDEPENDÊNCIA, VÁRIOS BRASILEIROS FIZERAM FAMA E FORTUNA DO OUTRO LADO DO OCEANO

Angola, Terra de oportunidades

Com a independência do Brasil, Portugal correu o risco de perder, por tabela, outra colónia: Angola. Temia-se que a possessão africana fosse anexada pelos brasileiros. E havia bons motivos para essa preocupação. Durante mais de 300 anos, ambas as regiões estiveram nas duas pontas do tráfico de escravos. Quase 70% dos cerca de cinco milhões de africanos que desembarcaram no Brasil vinham do Congo e de Angola. E as relações iam muito além do comércio negreiro: pelo menos desde o século XVII, africanos da costa centro-ocidental e brasileiros estavam unidos por laços mercantis, familiares e culturais.
Por isso, logo depois da independência, Portugal chegou a enviar centenas de soldados para assegurar o controle de Angola e adiou o retorno a Lisboa de um navio de guerra fundeado em Luanda.

NAVIO DE D. JOÃO VI TRANSFORMADO EM PRISÃO FLUTUANTE

Presos ao mar

Pode parecer estranho que um navio português, depois de desempenhar papel principal em diversas comissões navais, tenha sido utilizado no Brasil como depósito de pessoas socialmente indesejáveis. Mas havia precedentes. Desde 1803, a nau Belém servia de prisão, em Lisboa, para degredados que seriam enviados a possessões portuguesas no ultramar. Uma das vantagens da Príncipe Real para também cumprir esta função era seu grande porte. Podia receber até 950 pessoas, o que permitia a custódia de um número expressivo de homens em local fechado e cercado de água por todos os lados.

VIAJANDO PELA HISTÓRIA

A dura vida dos navegantes

Fome, sede, doença e estupro eram apenas algumas das palavras incorporadas ao quotidiano dos navegantes nos séculos XV e XVI. Fugindo de uma vida dura na Europa, centenas de homens embarcaram nas caravelas dos Descobrimentos. Alguns buscavam enriquecimento rápido e fama; outros, penitência pelos pecados e oportunidade de difundir a fé em Cristo. Eram atraídos pela brisa do mar e pela aventura, encontrando uma existência repleta de surpresas nem sempre agradáveis.

15 DE NOVEMBRO DE 1889

Proclamação da República no Brasil

A 15 de Novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
A 15 de Novembro de 1923, o jornal português "Diário de Lisboa" dedicava página inteira à celebração da efeméride.
 

Exxon Valdez, o navio maldito vai finalmente desaparecer

Após 26 anos de polémica, desastres e reencarnações o navio Exxon Valdez vai finalmente ser desmantelado. Uma história que mudou a face ambiental da indústria petrolífera e as políticas de prevenção de desastres ambientais.

10 DE OUTUBRO DE 1861

Nascimento de Fridtjof Nansen

Fridtjof Wedel-Jarlsberg Nansen (Oslo, 10 de outubro de 1861 — Lysaker, 13 de maio de 1930) foi um cientista, explorador polar, aventureiro e político norueguês. Enquanto delegado norueguês na Liga das Nações criou o passaporte Nansen para os refugiados, tendo sido galardoado com o Nobel da Paz em 1922. A sua expedição, composta por seis homens, partiu em 1888. Enfrentou um ambiente totalmente hostil. Doze dias passaram antes da equipa ser sequer capaz de pisar o continente, depois de abandonar a segurança do principal navio da expedição.

8 DE SETEMBRO DE 1522

Circum-navegação prova que a Terra é redonda

O que se especulava desde o tempo de Pitágoras teve fim a 8 de setembro de 1522, com o fim da primeira circum-navegação da história. A tese tida como heresia pelos eclesiásticos portugueses e vista com fascinação por astrónomos transformou-se em facto comprovado: a Terra é realmente redonda. E foi Fernão de Magalhães, um navegador que servia Portugal, fazendo expedições e descobertas de novas terras para o rei Dom Manuel, que deu início a essa aventura.

21 DE OUTUBRO DE 1520

Descoberto o Estreito de Magalhães

No dia 21 de outubro de 1520, mais de um ano após o início dA sua viagem pelos mares, as embarcações conduzidas por Fernão de Magalhães chegaram à ponta da América do Sul. Era o estreito que hoje tem seu nome.

PRAIA AMÉLIA, MOSSÂMEDES, ANGOLA

Noruegueses e a caça à baleia no início do século XX

Foi na Praia Amélia, a 5km a sul de Mossâmedes (Moçâmedes, actual Namibe) que se ergueu uma fábrica de grandes proporções para a época, dedicada à industrialização de óleos e guanos dos cetáceos (baleias) no início do século XX, tendo a actividade decorrido a tal ponto que ainda amiúde, ossos de baleia apareciam ao fundo da Praia das Miragens, em plena cidade e na Praia das Conchas, antes da descolonização, em 1975.

UM VÍDEO EM DESTAQUE

Pesca da baleia no navio «Lobito», 1929

Documentário de 1929, sobre a pesca da baleia. Filmagens a bordo do baleeiro “Lobito”, ao largo de Moçâmedes (actual Namibe, Angola).
Filme com 18’ 50’’, disponibilizado online pela Cinemateca Portuguesa.

BRASIL

A história dos portos do Rio Grande do Norte

A história do Porto de Natal, do Terminal Salineiro de Areia Branca e da Companhia Docas do Rio Grande do Norte é um marco para a história do próprio Estado do Rio Grande do Norte.
O projeto inicial do Porto de Natal foi aprovado em 14 de dezembro de 1922, através de decreto. No entanto, só dez anos depois, em 1932, o decreto de número 21.995, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, à frente do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, cria o Porto de Natal. No dia 21 de outubro desse mesmo ano o decreto é publicado no Diário Oficial da União. De imediato começou a construção do Porto de Natal.

Quando a Terra era plana

A noção de uma Terra plana refere-se à ideia de que a face habitada da Terra é plana, ao invés de curva ou esférica. Nos dias de hoje é muito comum supor que as pessoas da Antiguidade acreditavam que o mundo era plano. Mesmo que muitos cálculos astronómicos pudessem ser resolvidos igualmente com a terra plana, a ideia de uma Terra esférica já havia surgido na Grécia de antes de Cristo ou no antigo Egito, embora restrita aos conhecimentos de agrimensura.

NA ALEMANHA

Encontrado um exemplar do primeiro mapa-mundo que inclui a América

Dois investigadores alemães encontraram na Biblioteca da Universidade de Munique um exemplar, até agora desconhecido, do mapa-mundo de Waldseemüller, o alemão que foi o primeiro a desenhar o mundo com o continente americano e a palavra América. O mapa agora encontrado será o primeiro exemplar a incluir os cinco continentes.
O documento, com cerca de 500 anos, estava encadernado por engano num outro livro há muitos anos guardado nos fundos da biblioteca, contendo documentos do século XIX e, por isso, até agora tinha passado despercebido.

Camões com dendê

Se as vozes dos quatro milhões de africanos trazidos para o Brasil ao longo de mais de três séculos não fossem abafadas na nossa História, hoje saberíamos que eles, apesar de escravizados, não ficaram mudos. Participaram da configuração do português brasileiro e são responsáveis pelas diferenças que afastaram o português do Brasil do de Portugal.

VIAJANDO PELA HISTÓRIA

Angola anexada pelos brasileiros?

Com a independência do Brasil, Portugal correu o risco de perder, por tabela, outra colónia: Angola. Temia-se que a possessão africana fosse anexada pelos brasileiros. E havia bons motivos para essa preocupação.
Durante mais de 300 anos, ambas as regiões estiveram nas duas pontas do tráfico de escravos. Quase 70% dos cerca de cinco milhões de africanos que desembarcaram no Brasil vinham do Congo e de Angola. E as relações iam muito além do comércio negreiro: pelo menos desde o século XVII, africanos da costa centro-ocidental e brasileiros estavam unidos por laços mercantis, familiares e culturais.
Por isso, logo depois da independência, Portugal chegou a enviar centenas de soldados para assegurar o controle de Angola e adiou o retorno a Lisboa de um navio de guerra fundeado em Luanda.

ESTÓRIAS CONTADAS PELOS NAVIOS NEGREIROS NAUFRAGADOS

Frutos do mar

Os sítios arqueológicos formados pelos navios negreiros naufragados contam histórias que não estão nos livros. Neles são feitas descobertas importantes para a memória recente de países ex-escravocratas como o Brasil. Um exemplo são os estudos levantados nos restos do brigue norte-americano Camargo, um navio negreiro que foi incendiado próximo ao Rio de Janeiro. Essa investigação foi realizada pelo Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas [2004-2007], e chegou a revelar detalhes preciosos sobre a embarcação que carregava vários cativos moçambicanos e foi incendiada depois que os desembarcou no litoral do Rio de Janeiro.

 Vídeo

Sobrevoando a Restinga e a cidade do Lobito (Angola)

 XIII Congresso da APLOP | Ireneu Camacho | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Eneida Gomes | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Gonçalves | APDL

 XIII Congresso da APLOP | Ricardo Roque | A Marca APLOP – Novos Caminhos

 XIII Congresso da APLOP | António Santos | Estudo de Mercado dos Portos dos PALOP

 XIII Congresso da APLOP | Dinis Manuel Alves

 XIII Congresso da APLOP | Segundo período de debate

 XIII Congresso da APLOP | Debate

 XIII Congresso da APLOP | Apresentação do Painel 1

 Encerramento do XIII Congresso da APLOP

 XIII Congresso da APLOP | José Renato Ribas Fialho | ANTAQ

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Ireneu Camacho

 XIII Congresso da APLOP | José Luís Cacho

 XIII Congresso da APLOP | Massoxi Bernardo | Porto de Luanda

 XIII Congresso da APLOP | Francisco Martins | Porto de Suape

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Murillo Barbosa

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Abraão Vicente

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Jucelino Cardoso

 XIII Congresso da APLOP | Belmar da Costa | Curso de Introdução ao Shipping

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Piedade | Zona Franca do Dande

 Constituição da APLOP

Constituição da APLOP

Foto de família